Novamente submersa

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Chuva castigou a região

Demorou, mas quando as chuvas de verão deram o ar da graça na região da Lapa a população, mais uma vez, foi vítima da falta de planejamento e investimento por parte do poder público.
Na segunda-feira, 14, e na terça-feira, 15, como já é rotina por ocasião de elevados índices pluviométricos, vários pontos ficaram submersos. Um deles foi a Avenida Mofarrej na confluência com a Avenida Gastão Vidigal. A região é a bola da vez do mercado imobiliário, com grandes torres sendo erguidas num local de crônicos alagamentos. A água também tomou conta de ruas e calçada Hamburguesa e Bela Aliança
Outro local que há tempos vem sendo vítima das enchentes é a sede da Sub Lapa, onde as águas, a exemplo de verões anteriores, subiram e alagaram o pátio de estacionamento.
De acordo com o ex-subprefeito Adaucto Durigan, a região onde está a subprefeitura tem problemas com a impermeabilidade do solo e precisa ser revalidada. “Se não forem feitas obras em frente ao portão de entrada (Guaicurus, 1000), esse quadro de alagamento irá se repetir. A grande questão é viabilizar verbas para esses serviços. Não consegui recursos para tocar tal obra durante a minha gestão”, afirma Durigan.
A região do Mercado, foi novamente atingida pelas águas, que, desta vez, subiram até a altura da janela de um carro, que ficou preso debaixo do Viaduto da Lapa. O terminal de ônibus ficou ilhado. Na parte superior do viaduto vários pontos de alagamento tornaram o trânsito caótico. Sacos de lixo eram arrastados pela correnteza.
A Sub Lapa, questionada a respeito da repetição das enchentes , diz que “está lutando para a execução de um projeto de grande proporção de galeria de água pluvial para a Guaicurus e e Francisco Matarazzo. As dificuldades encontradas estão em razão do valor da obra, estimado em R$ 30 milhões de reais”. Neste fim de semana, segundo a Sub, será feito um mutirão de limpeza de galerias e córregos. Além disso, de acordo com administração regional, “as substituições de calçadas que estão sendo feitas (no ano passado foram quase 12 mil metros de calçadas novas) ajudam na absorção de água, já que os passeios são permeáveis. Os canteiros construídos nas novas rotatórias também ajudam na absorção da água da chuva”.

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