Prefeitura desiste da ampliação da Cotoxó

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Reunião decidiu pela não ampliação da Rua Cotoxó

A pressão popular funcionou e a Prefeitura confirma que desistiu de inserir no texto da nova Operação Urbana Água Branca uma obra que vinha causando polêmica: a ampliação da Rua Cotoxó, de modo a criar uma via de escape na região do Bourbon Shopping Pompeia. O anúncio foi feito por Vladir Bartalini, representante da SP Urbanismo (ex-Emurb), na quinta-feira, 27, durante Audiência Pública sobre os impactos da Operação. “Avaliamos que essa ampliação traria mais impactos negativos que positivos”, explicou.
O evento reuniu mais de mil pessoas no auditório e no saguão da Uninove (campus da Francisco Matarazzo). Grande parte da platéia era composta por militantes de movimentos pró-moradia popular, um dos ponto mais sensíveis do planejamento urbanístico proposto pela Prefeitura. A militância organizada quer que o texto a ser enviado para a Câmara Municipal contemple um número maior de moradias para a população com renda de até três salários mínimo.
Na proposta em discussão, casas para esse nível de renda são, de fato poucas: 250 unidades para acomodar moradores da Favela do Sapo. Cerca de 20 mil novas moradias previstas na nova Operação Urbana atingem renda familiar entre seis e 20 salários mínimos. Outra proposta da comunidade, aceita pela Prefeitura, foi incluir no estudo de obras de drenagem os cinco córregos que interferem no perímetro da Operação Urbana. Inicialmente estavam previstos estudos referentes a dois Córregos somente: Água Branca e Sumaré.

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