Presença feminina

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Do coração verde da Água Branca, o Parque Fernando Costa, na Avenida Francisco Matarazzo, vem um gesto simbólico que coloca o feminino em primeiro plano. A primeira-dama de São Paulo, Lu Alckmin, ao inaugurar no Dia Internacional da Mulher, o projeto Padaria Artesanal, nas dependências do parque, colocou literalmente a mão na massa, misturando ingredientes de uma das tantas receitas que fazem parte do manual distribuído a quem se matricula no referido curso.
Assim como outros projetos coordenado por Lu Alckmin à frente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, o projeto Padaria Artesanal, atende a um público quase 100% feminino que recebe capacitação voltada para geração de trabalho e renda. Não foi á toa, portanto, que esse projeto de cunho sócio-econômico foi lançado na Água Branca numa data em que se comemora, mundialmente, o valor da mulher.
Na região da Subprefeitura da Lapa, as mulheres ganham grande projeção comunitária à frente do associativismo (comunitário e corporativo); no exercício do voluntariado; na administração dos negócios; na condução da atividade empreendedora; na gestão pública em áreas como saúde, justiça e educação, entre outras tantas atividades.
Ao aliar sensibilidade de espírito com competência, elas são agentes de transformações social que deixam marcas e legados no cotidiano da gente, a maioria deles intangíveis: a gestora da saúde ao lutar por atendimento digno na porta de um pronto-socorro; a conselheira tutelar ao retirar crianças de situações de risco; a professora que, com recursos limitados á disposição, ensina a ler e a escrever, entregando aos pequeninos a primeira chave da cidadania.
Temos também a empreendedora que, assumindo riscos próprios do mundo dos negócios, faz girar a economia gerando, assim, emprego e renda; a líder comunitária, que com espírito guerreiro vai à luta, sem medo de enfrentar os poderosos, pois tem como ideal o bem comum. Há ainda a mulher anônima que se dedica a servir ao outro por acreditar que ainda podemos viver numa sociedade mais humana, justa e fraterna; e a jornalista que, retratando a vida cotidiana, transforma a palavra escrita em poderoso instrumento de reivindicação e integração comunitária.
Se olharmos bem ao nosso redor veremos que essa soma de valores intangíveis se multiplica sob a forma de tantas outras ações e atitudes assinadas por bravas mulheres. Ainda no clima do Dia Internacional a elas dedicado, o 8 de março, o Jornal da Gente aproveita esse espaço editorial para render tributo à presença feminina na nossa comunidade. Presença que a cada dia se torna mais significativa, não apenas no aspecto quantitativo, mas sobretudo qualitativamente, pois não há como negar que muitas das conquistas no plano comunitário tiveram a contribuição decisiva da mulher.

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