Presidente da Câmara abre Café com Política

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Police Neto: diálogo transparente com a comunidade

Idealizada pela redação do Jornal da Gente na campanha eleitoral de 2008, a série de cafés da manhã com candidatos a vereador está de volta e desta vez com nome próprio: “Café com Política”. Na quarta-feira, 11, o convidado foi o vereador José Police Neto, presidente da Câmara Municipal de São Paulo e membro do G-8 (grupo de parlamentares engajados com as demandas da região da Subprefeitura da Lapa).
O encontro, realizado no salão do Flores na Varanda (Café e Floricultura), na Vila Romana, reuniu diretores e jornalistas do JG, lideranças empresariais, profissionais liberais e representantes de Associações Amigos de Bairro.
Numa explanação de idéias muito bem articulada, Police Neto falou sobre o presente e futuro “de uma cidade a ser reinventada”.
“Foi na década de 50 que a sociedade começou a se urbanizar, deixando o campo e vindo para a cidade. Portanto, a urbanização é um processo recente. Hoje, nesta cidade, somos 11 milhões. É preciso compreender esse processo buscando informação e gerando conhecimento. Só assim será possível fazer a sociedade participar do processo de reinventar uma cidade cuja invenção não contou com essa participação popular”.
“Não há como o agente político trabalhar com a escala de cidade numa metrópole de  1,5 milhão de metros quadrados. O agente político tem que trabalhar na escala do bairro, mas seu olhar tem que ser global, pois é preciso buscar o desenvolvimento econômico (da cidade como um todo) capaz de gerar as transformações locais (bairros)”.
“O Plano de Bairro (instrumento urbanístico previsto do Plano Diretor Estratégico da  Cidade de São Paulo) envolve a população (em discussões). É a partir dele que os moradores podem compreender melhor a região onde vivem. Apoiei (com emenda parlamentar ao orçamento) a realização do Plano de Bairro de Perus. Tentei fazer o mesmo na Leopoldina. Consegui a liberação de verba do orçamento (R$ 200 mil), mas o processo não seguiu avante. A articulação política não pode ser maior do que a  vontade popular. Na Leopoldina não houve o engajamento da população”.

 

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