Crianças desabrigadas

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O incêndio ocorrido no último dia 27, no Jardim Humaitá, destruiu 102 barracos e deixou 400 pessoas desabrigadas. Defesa Civil, agentes do CRAS e voluntários, ajudaram com alimentação, colchões, cadastro no “auxilio aluguel”, etc. O incêndio foi só mais um capítulo trágico para os moradores do Humaitá, lugar que não conta com creches, unidades de saúde, entre outras carências.Preocupa-nos, principalmente, a situação das crianças. Há notícia de que algumas estão alojadas no vestiário do Clube Escola Pelezão. Imaginem o quanto é gelado o chão de um vestiário, nestas noites frias. E as demais crianças, onde estão alojadas? Quantas são? Diz uma lenda indiana, que dois pescadores, ao ouvirem os gritos de crianças se afogando no rio, procuraram salvar algumas, mas outras surgiram descendo a correnteza. Quando um deles parece desistir, o outro reclama: “Não vai me ajudar a salvar as crianças?”. Responde o primeiro: “Faça o que puder para salvá-las, que vou tentar descobrir quem as está jogando no rio”.São urgentes as ações que efetivem os direitos básicos previstos no Estatuto da Criança e na Constituição Federal, para que as crianças não continuem sendo jogadas no rio do abandono. Neste momento, contudo, precisamos salvar as crianças já colocadas em risco. Que as autoridades competentes tomem todas as providências para minimizar o sofrimento das crianças desabrigadas da favela Humaitá, com abrigo digno e seguro, alimentos, saúde e DIGNIDADE!

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