Secretaria organiza encontro para esclarecer alteração na rede de ensino

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Estudo mostra tendência de queda na população em idade escolar no Estado

Apesar das manifestações e protestos contra a reorganização da rede de ensino, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo dá continuidade ao plano de mudança e organiza um encontro com pais e responsáveis pelos alunos das escolas estaduais para 14 de novembro. Na data batizada como Dia “E” serão reveladas as informações sobre o novo processo de ampliação do número de unidades de ciclo único em São Paulo, ou seja, divididas em Ensino Infantil, Fundamental (I e II) e Médio.

Pelo plano da secretaria, a partir de 2016, as crianças e jovens matriculados no Ensino Fundamental e Médio receberão ensino direcionado à sua faixa etária. Segundo o órgão, estudos e avaliações educacionais mostram que escolas onde são oferecidos apenas um ciclo alcançam um rendimento 10% superior àquelas com três etapas.

Durante o encontro com pais, serão fornecidas informações de quais escolas passarão pela reorganização, como serão feitas as transferências e quais receberão os alunos. A processo de reorganização teve início com base em levantamento da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), que revela tendência de queda de 1,3% ao ano da população em idade escolar no Estado, resultando em prédios subutilizados e salas vazias ou com poucos alunos. A rede estadual perdeu cerca de 2 milhões de alunos entre 1998 e 2015.

Para sanar as dúvidas dos estudantes, o chefe de Gabinete da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, Fernando Padula, responde questionamentos sobre o assunto no site da secretaria (www.educacao.sp.gov.br/noticias/educacao-responde-perguntas-de-alunos-sobre-a-reorganizacao-escolar). “Está comprovado por estudos técnicos que toda escola que tem ciclo único, que é o antigo primário, ginásio e colegial, os estudantes têm melhor desempenho em disciplinas como Língua Portuguesa, Matemática, entre outras”, afirma o chefe de gabinete.

Padula esclarece ainda que a redistribuição dos alunos estabelece um limite de 1,5 km de distância da residência dos estudantes. Ele explica que não haverá superlotação das salas. “Serão preservados os módulos por sala: 30 para o ciclo I do Fundamental, 35 para o Ciclo 2 do fundamental e 40 para o Ensino Médio”.

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