O que esperamos para 2024

0
274

Em termos de projetos e obras que vão impactar no desenvolvimento da nossa região e na melhoria da qualidade de vida dos moradores, o ano que passou trouxe claros avanços – ou pelo menos uma boa perspectiva disso. Mas como num seriado de TV, que sempre deixa algumas pontas soltas ao término de uma temporada para que tenham um desfecho na temporada seguinte, será preciso esperar que aquilo que a comunidade lapeana conquistou em 2023 seja de fato concluído e comece a dar frutos em 2024.
Por isso aproveito que o ano está começando – e que este será um ano de eleição municipal, o que pode favorecer a celeridade no andamento de projetos e conclusão de obras pendentes por toda a cidade – para lembrar alguns pontos que geraram ‘suspense’ na região e cobrar do poder público que eles sejam definitivamente ‘amarrados’.
O principal deles, sem dúvida, é a definição do início das obras do PIU Leopoldina, que foi aprovado em junho de 2023. Após ser sancionado, o PIU não progrediu até agora por conta de um impasse em relação ao tamanho da área a ser destinada para a construção de moradias populares. Embora no projeto aprovado esteja definido um total de 6 mil metros quadrados para acomodar as HISs, a Prefeitura ainda negocia com a Ceagesp a cessão, por meio de permuta, de um terreno adicional, o que aumentaria a área social em mais de 4 mil metros quadrados, permitindo, assim, um projeto arquitetônico menos adensado.
Na Saúde, todas as atenções estarão voltadas para a reforma do Hospital Sorocabana. No ano passado, a Prefeitura prometeu que a licitação do projeto executivo da obra aconteceria até novembro último, o que não ocorreu. Somente agora, no dia 4 de janeiro, a Prefeitura finalmente publicou em Diário Oficial as bases do processo licitatório para a elaboração do projeto de engenharia e posterior contratação da obra, que tem valor estimado em mais de R$ 200 milhões.
Por fim, na área ambiental, a população aguarda a reabertura do Parque Leopoldina – Orlando Villas-Boas, fechado desde 2015 por suspeita de contaminação do terreno, hipótese descartada em laudo da Cetesb publicado em 2018. De lá para cá, várias obras e serviços foram executados, sem, no entanto, haver a liberação da área verde para o público. O parque, aliás, apresentava sérios sinais de degradação quando da visita do Conselho Gestor que inspecionou o local no ano passado.
Nossa torcida é para que as peças desse enredo se encaixem e o filme tenha um final feliz na temporada que se encerra logo mais em dezembro!

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA