Terminal da Lapa amanhece vazio e ruas têm trânsito calmo

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
As ruas ficaram com menos veículos e ônibus por conta da paralisação no transporte contra a reforma trabalhista e da previdência.

A área da Prefeitura Regional da Lapa teve manifestações pontuais na sexta-feira, 28, segundo o comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Claudinei Pereira. “A (Avenida) Francisco Matarazzo teve uma manifestação, mas foi controlada. Não houve interdição, só uma ocupação parcial, o trânsito não foi interrompido”. No balanço do comandante não teve nada de significativo, apesar do dia de movimentação e manifestações em todo Brasil. “Teve molecada (das escolas) na calçada, mas nada relevante. Tinha boatos de bloqueios nas entradas da Ceagesp. Colocamos o policiamento lá de madrugada para evitar o fato, mas não teve nada”, explica o comandante. “O efetivo está mobilizado para atuar em caso de necessidade. Está tudo normal”.

O chefe do departamento de Engenharia de Tráfego Noroeste 1 da CET, João Felix, confirmou a mesma sensação de tranquilidade do comandante da PM. “Aqui na região, a sexta-feira parece dia de feriado. Só teve mesmo a manifestação da Francisco Matarazzo junto à Avenida Auro Soares de Moura Andrade de trabalhadores de um prédio comercial”, disse ele sem apontar problemas no trânsito. “Para se ter uma ideia, a faixa reversível da Avenida Edgard Facó (no horário de pico) com a Ponte do Piqueri, que dá na Lapa, foi desmontada às 8h, geralmente, isso é feito às 9h”, revela o engenheiro da CET.

O prefeito regional da Lapa Carlos Fernandes disse que a sexta-feira foi um dia normal. “Foi o melhor dia para se trabalhar, não tinha trânsito. As equipes foram para rua e fizeram o trabalho normalmente”, afirma.

As ruas ficaram com menos veículos e ônibus por conta da paralisação no transporte contra a reforma trabalhista e da previdência. O terminal de ônibus da Lapa amanheceu vazio. A tarde já tinha algumas linhas circulando pela região. O serviço de emissão de passaporte da Polícia Federal na Lapa atendeu apenas as pessoas que foram retirar o documento e casos de urgência.

Em entrevista à Rádio Jovem Pan, o governador Geraldo Alckmin e o prefeito João Doria afirmaram que cobrarão dos sindicatos de funcionários do Metrô, da CPTM e dos ônibus, a multa imposta pela decisão judicial que proibiu a paralisação da categoria. Eles afirmaram que os funcionários grevistas terão corte do ponto. Doria criticou a atuação sindical e disse que o maior prejudicado pela mobilização é o trabalhador.

Alerta total

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Foto: Tiago Gonçalves

Tiago Gonçalves
Maria Isabel Coelho

A invasão de dois imóveis na Rua Brigadeiro Gavião Peixoto preocupa os proprietários de casas que estão desocupadas à espera de locação ou venda na região. Principal artéria de ligação da Via Anhanguera, Marginais e bairros vizinhos como Jaguara, Parque São Domingos, Pirituba, Vila Mangalot, a Gavião Peixoto é caminho de motoristas e de manifestantes que seguem para a região central da Cidade. A rua faz parte da história do bairro.

Essa semana um leitor falou da preocupação com as ocupações pelo Movimento Social de Luta pela Moradia da Capital (MSLM) na Gavião Peixoto. A rua é lindeira à Zona Estritamente Residencial da City Lapa. O bairro é tombado como patrimônio da Cidade pelos seus casarões e ruas arborizadas, apontado como um pulmão para a Cidade.

O leitor observou que as duas invasões, tanto no prédio de número 160, que já funcionou como pronto-socorro Infantil, quanto do imóvel no número 95, estavam para locação. Segundo ele, os dois prédios foram tomados durante os feriados prolongados. As placas das imobiliárias foram substituídas pela do movimento de moradia.

Leandro, um homem que leva as iniciais do Movimento Social de Luta pela Moradia da Capital na pele, tatuado, disse: nosso negócio é luta por moradia. A gente invade, se organiza e limpa. Fica melhor do que abandonado”, justifica. Ele diz que identificou a oportunidade andando pela cidade. Segundo Leandro, cerca de 10 pessoas ocupam o imóvel do número 160. Do outro lado da rua, no número 95, fica o outro prédio que também recebeu placa com identificação do mesmo movimento. Uma espécie de demarcação de território.

As imobiliárias registram as invasões na polícia e depois, dependendo do contrato com o proprietário, entram na justiça para reaver o bem do cliente. O processo de desocupação pode demorar. Um dos exemplos foi um prédio da Rua Princesa Leopoldina que levou 18 anos para ser resolvido, 15 deles com invasão.
Num momento de turbulência política e econômica no País, como os protestos de sexta-feira, as invasões crescem. E paralelo a elas as dificuldades de acesso ao crédito e falta de oferta de habitações para a camada de baixa renda.

Com o desemprego em alta e a população com menos dinheiro para gastar, o mercado imobiliário é um dos segmentos que sofre queda nos negócios. O IBGE divulgou na sexta-feira os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio (Pnad Contínua) do primeiro trimestre do ano. A taxa de desemprego voltou a bater recorde no primeiro trimestre de 2017, 13,7% da população, ou seja, mais de 14,2 milhões estavam sem emprego. Isso representa uma alta de 14,9%, ou 1,8 milhão de pessoas desempregadas, em relação ao trimestre entre outubro e dezembro, quando a taxa foi de 12%. No período encerrado em março de 2017, a taxa estava em 10,9%. Isso significa que, em um ano, mais de 3 milhões de pessoas passaram a procurar trabalho no país.

Esse panorama contribui para procura da negociações. Uma saída para o proprietário não ficar no prejuízo é baixar o valor da locação, transferindo o gasto com a manutenção e impostos do imóvel, ou ainda parcelar o preço para venda e evitar a desvalorização do bem parado ou invadido. Com o feriado prolongado desta segunda-feira, Dia do Trabalho, os donos de casas vazias estão em alerta geral.

Moradores reclamam de buraco em travessa na Vila Ipojuca

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Moradores cobram prefeitura regional

Um buraco se abriu no domingo de Páscoa, na Travessa Internacional, na Vila Ipojuca. A viela usada por pedestres fica entre a Rua Rodrigues de Campos Leite, altura do número 120, e ruas Aibi e Mota Pais. Segundo Roberto Pereira da Costa passam muitas pessoas pelo local. “Aqui é passagem de crianças que vão à escola da Cerro Corá e à Emei Jamir Dagir, isso fora os pedestres. A terra embaixo do cimento está cedendo e está perigoso passar por aqui. Estamos abandonados não é de hoje”, relata o morador. Roberto lembra que a neta quase caiu quando o piso cedeu. “Ela foi salva pela minha filha que conseguiu segurá-la”.

Outra moradora da travessa Internacional a reclamar é dona Noêmia dos Santos Carvalho. Ela relata que o buraco ganha novas dimensões a cada dia. “Os vizinhos já fizeram várias reclamações, mas até agora não teve nenhuma providência da prefeitura. Será que eles vão esperar alguém cair e se machucar?”, diz. Catarina Nicola da Silva também lamenta a falta de providências do poder público.

Em nota, a Prefeitura Regional da Lapa informa que vai vistoriar o local no prazo de cinco dias para identificar a causa do buraco e se ele não atinge nenhuma galeria ou pode causar um problema mais grave. Após conclusão desta etapa, serão tomadas as providências necessárias para solucionar o problema.

Imunização para pessoas com doenças crônicas

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
A campanha teve início no dia 17, de forma escalonada, com um novo grupo incluído a cada semana.

As pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais serão adicionadas na Campanha de Vacinação contra a Influenza (gripe), a partir de terça-feira, 2. A campanha teve início no dia 17, de forma escalonada, com um novo grupo incluído a cada semana.

Trabalhadores da saúde, pessoas com 60 anos ou mais, gestantes e puérperas, crianças entre seis meses e menores de cinco anos e indígenas já estão sendo vacinados. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde já foram imunizadas 509 mil pessoas nas duas primeiras semanas da campanha. O total corresponde a cerca de 20% da meta de 90% do público-alvo definido pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, o que representa cerca de 3,4 milhões de pessoas.

A mobilização nacional da campanha, considerada o “Dia D” de vacinação, será em 13 de maio (sábado). Neste ano, a campanha se encerra em 26 de maio. A vacina é gratuita e está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de segunda a sexta, das 7h às 19h. A relação completa dos postos pode ser consultada pelo telefone 156 ou no site (www.prefeitura.sp.gov.br/covisa).

Movimento invade prédios na Lapa

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Cerca de 10 pessoas ocupam o imóvel da Rua Brigadeiro Gavião Peixoto

Imóveis com placas de aluga-se ou vende-se da Rua Brigadeiro Gavião Peixoto viraram alvo do Movimento Social de Luta por Moradia da Capital. Dois prédios já tiveram a placa das imobiliárias trocadas pela do movimento de moradia. Segundo um homem que se identificou pelo nome de Leandro, cerca de 10 pessoas ocupam o imóvel do número 160 onde já funcionou um pronto-socorro infantil. “Nosso negócio é luta por moradia. A gente invade, se organiza e limpa, fica melhor do que abandonado”, declarou um dos ocupantes do prédio.

Do lado contrário, o número 95, onde também funcionava um serviço de saúde, ganhou a placa do movimento de moradia. Donos de imóveis para locação ou venda temem o prejuízo com ocupações. De acordo com um dono de imóvel, as invasões acontecem nos feriados prolongados, quando o movimento na rua é mais calmo.

As imobiliárias que administram os prédios invadidos afirmam que já tomaram as providências junto com os proprietários dos imóveis. A Jensen registrou Boletim de Ocorrência no dia 3 de abril sobre a invasão do prédio do número 95 da rua. Na Lopes, a informação é que o jurídico já está acompanhando o caso, mas não deu maiores detalhes.
O presidente do Creci-SP (Conselho dos Corretores de Imóveis de São Paulo) José Augusto Viana Neto disse que a orientação é ir à polícia registrar a queixa e depois recorrer à Justiça para a desocupação do imóvel pelos invasores. “Agora, quem vai tomar as providências “depende do contrato que tem com o proprietário”.

Moradores discutem com CET retirada de ciclovia da City Lapa

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Moradores e empresários da Rua Tomé de Souza se reúnem com João Felix da CET

Moradores da Rua Tomé de Souza se reuniram com o chefe do departamento da Gerência de Engenharia de Tráfego Noroeste 1 da CET, João Felix, para solicitar, mais uma vez, a remoção da ciclovia da área residencial tombada da City Lapa. O encontro foi o terceiro com autoridades da nova gestão Doria. O prefeito regional Carlos Fernandes participou das duas primeiras reuniões com o grupo. Fernandes foi responsável pela conexão entre os moradores e empresários da Tomé de Souza com os engenheiros e técnicos da CET. Na reunião anterior o operador de trânsito da companhia de tráfego, Reginaldo Alves Portella, conversou com os moradores e levou a reivindicação para Felix.

Eles reivindicam a retirada da faixa de ciclista que passa em frente ao trecho comercial e de casas da City. Entre os problemas causados pela ciclovia está a dificuldade de locomoção de moradores idosos que se utilizam de táxis ou ambulâncias para fazer tratamentos ou ir ao médico. “Não tem movimento de ciclista na faixa. E o trânsito vem travando na rua depois da implantação da ciclovia”, disse Antonio Cirone. “O que me preocupa é que a gente está deteriorando o bairro sem necessidade”, acrescentou o morador.

O grupo também solicitou a revisão da Zona Azul que avançou dentro da área residencial na gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), após a implantação da ciclovia. Antes as vagas de estacionamento ficavam só no trecho com permissão de comércio, ente a Rua Nossa Senhora da Lapa e a primeira viela da Tomé de Souza. O grupo sugeriu a substituição da ciclovia pela ciclorrota, como era antes.

A implantação de ciclovia na cidade foi uma das bandeiras do prefeito petista Fernando Haddad. Nos trechos com implantações de baixo impacto (como das ruas Mergenthaler, Barão da Passagem, Belmonte e Aliados) foram gastos cerca de R$ 180 mil por quilômetro construído, segundo informações fornecidas na época pela CET. O pedido da retirada da faixa foi feito na gestão Haddad, sem sucesso.

Revisão de ciclovias – A boa notícia aos moradores é que a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes deu início a um projeto de revitalização e revisão das ciclovias com o objetivo de garantir a convivência, com segurança, entre bicicletas e os demais veículos em São Paulo. A primeira região a receber alterações será a Vila Prudente, na zona leste, seguida pela Consolação.

Associação da Lapa de Baixo celebra missa dos 50 anos

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
O presidente da AALB, Hotelo Telles de Andrade e sua diretoria receberam moradores, empresários e representantes de entidades e lideranças comunitárias na celebração.

A Associação Amigos da Lapa de Baixo comemorou na segunda-feira (17) os 50 anos de fundação com a celebração da missa pelo padre Armênio. O presidente da AALB, Hotelo Telles de Andrade e sua diretoria receberam moradores, empresários e representantes de entidades e lideranças comunitárias na celebração. A comemoração continuou na quarta-feira com a feijoada do cinquentenário. A festividade se encerra no próximo dia 28, às 19h, com um churrasco na sede da entidade.

Durante a celebração a vice-presidente, Rosana Altafin destacou o empenho do atual presidente em manter viva a entidade fundada por Décio Ferreira, falecido em 2009, vítima de câncer. Décio ficou conhecido como um dos guardiões da memória da Lapa, bairro onde nasceu em 1932. Foi com ele que nasceu a Associação Amigos da Lapa de Baixo que é presidida por Hotelo Telles de Andrade. Sob a gestão de Hotelo foi instituída a tradicional feijoada de quarta-feira, prestigiada por políticos de diversos partidos.

O Memorial reinventado

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Foto: Divulgação

Divulgação
Irineu Ferraz - presidente do Memorial da América Latina

Tão cedo não sairá da retina de quem já visitou o Castelo Rá-Tim-Bum, as imagens, em tamanho real, dos cenários e personagens da megaprodução que o Memorial da América Latina inaugurou em março para comemorar seu aniversário de 28 anos.

O projeto que traz para a realidade o sonho virtual das gerações de fãs do seriado exibido pela televisão é mais um passo dentro da nova concepção de programação que já transformou o Memorial em um espaço público de cultura.

Para concretizá-lo, foi fundamental o apoio do Governo do Estado de São Paulo e a parceria do Memorial com a Fundação Padre Anchieta e a Caselúdico, empresa referência e licenciada para realizar a cenografia. Transformar em realidade a maquete do programa original do Rá-Tim-Bum foi uma iniciativa ousada, porém, avaliada com extremo rigor por todos os profissionais nela envolvidos.

Tínhamos, a favor, a experiência inédita de ter reconstruído o cenário completo da Vila do Chaves, que atraiu cerca de 250 mil pessoas. Esses números contribuíram para que o Memorial fechasse 2016 com mais de 2 milhões de visitantes, o triplo do ano anterior. Em maio, o Rá-Tim-Bum continua aberto, os espaços do Memorial serão ocupados por projetos musicais, festivais gastronômicos, exposições de arte e cultura, como o Salão de Outono da América Latina e a Exposição Moedas do Brasil. Programação versátil, de qualidade, para todos os tipos de gosto e público – esse é o caminho!

O caminho das mudanças

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Foto: Tiago Gonçalves

Tiago Gonçalves
Maria Isabel Coelho

A demissão de Soninha Francine do cargo de secretária de Assistência Social pelo prefeito João Doria, surpreendeu muitas pessoas. Até mesmo a secretária relata em entrevista e em postagem na sua página virtual que, ao contrário do que declarou o prefeito na gravação transmitida na segunda-feira pelo Facebook, não queria deixar o cargo. Se a ideia de Doria foi dar transparência a sua atitude, não deu certo. Ele acabou criticado na rede social. A “cara feia” de Soninha revelou que o discurso do prefeito não batia com a realidade. Ela afirma que, apesar das cobranças, não saiu do cargo porque queria concluir os projeto iniciados, mas não correspondeu às expectativas de Doria, no curto prazo.

Uma das idealizadoras e coordenadora da Comissão de Idosos da Lapa, Márcia Lucchesi, se disse assustada com a sua saída da secretaria. Logo que Soninha foi anunciada por Doria como secretária de Assistência Social, a fundadora da Comid Lapa entregou a ela reivindicações como a revitalização do Hospital Sorocabana (fechado desde 2010) com uma ala destinada aos idosos, a ampliação do Programa de Acompanhamento do Idoso, gerida pela Organização Social Associação Saúde da Família, para atendimento aos idosos na Lapa de Baixo, e a reavaliação da Rede de Defesa e Proteção ao Idoso – RDPI – Lapa (CRAS), com a participação dos movimentos sociais e moradores na coordenação. “Alguns pedidos avançaram em relação ao CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). Eles abriram mais (o diálogo) e foi montada uma rede de proteção aos Idosos com a participação do Comid Lapa e unidades de saúde (como solicitado à secretária)”, relata Márcia. “Soninha era acessível para a gente. Ele (secretário Filipe Sabará) é um empresário e está mais distante”, confirma Márcia preocupada quanto ao futuro dos projetos para a terceira idade na Lapa. A expectativa é que o prefeito regional Carlos Fernandes faça a ponte entre o Comid e o novo secretário Filipe Sabará.

A questão dos moradores de rua e usuários de drogas que ocupam as calçadas e o canteiro central da Avenida Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, foi outro desafio que Soninha abraçou. É um tema polêmico e complexo. Doria anunciou parcerias para qualificação e modernizar os albergues, mas a unidade da Vila Leopoldina ainda continua sem mudança. Os projetos dos Espaços Vida estão nas mãos do ex-adjunto, hoje titular da vaga deixada por Soninha. Apesar de ser amigo do prefeito, Sabará também será cobrado por resultados, se não pelo prefeito, pela população da região. Mesmo com a demissão, a moradora da Pompeia, vereadora e ex-secretária diz que “amou” a experiência e retorna à Câmara Municipal para assumir sua vaga com muito mais conhecimento e informações.

A busca de parcerias e doações virou uma marca da gestão do tucano que cobra seus secretários e prefeitos regionais. Especializado em marketing, ele pede e recebe doações com facilidade, mas no médio e longo prazo o método pode desgastar e se transformar em risco. Em seu plano, Doria deixou claro que quem não cumprisse as metas seria demitido. O comentário no meio político é que outras alterações estão por vir, tanto de secretários quanto de prefeitos regionais. A demissão de Soninha foi a primeira a abrir caminho para novas mudanças.

Poupatempo Lapa arrecada peças para Campanha do Agasalho

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
População pode doar roupas, calçados e cobertores no Poupatempo

A Campanha do Agasalho 2017 começou com arrecadação de peças de roupas, calçados e cobertores para ajudar a aquecer o inverno dos mais necessitados. A campanha é uma iniciativa do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp), presidido pela primeira-dama do Estado Lu Alckmin, que ocorre nos meses que antecedem o inverno.

Os 72 postos do Poupatempo do Estado estão na campanha. Entre as unidades está o Poupatempo Lapa (Rua do Curtume com Guaicurus) que funciona de segunda a sexta-feira das 7h às 19h e sábados das 7h às 13h. As doações podem ser feitas até 18 de agosto na unidade da Lapa (e nas demais), durante todo o horário de funcionamento. No local o doador encontra uma caixa identificada com a frase “Roupa Boa a Gente Doa”.

Para consultar o posto mais próximo, basta acessar o portal do Poupatempo ou o aplicativo SP Serviços. “A Campanha do Agasalho resgata a dignidade de quem recebe e alimenta o espírito de solidariedade de quem doa”, afirma a presidente do Fussesp.