Em defesa do parque

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Foto: Arquivo JG

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Maria Isabel Coelho

O sábado começa com a concentração (8h) de representantes da comunidade em frente ao portão do Parque Leopoldina Orlando Villas Bôas na Marginal Tietê. A área de lazer está fechado desde 9 de março de 2015 pela Justiça por suspeita de contaminação e risco aos usuários.

O protesto tem o objetivo de chamar atenção das autoridades (Prefeitura e Estado) para importância da área verde localizada em uma região que recebe cada vez mais prédios.
O Parque Leopoldina Orlando Vilas Bôas é uma conquista comunitária que começou com a luta do Movimento Popular de Vila Leopoldina coordenado por Glaucia Mendonça Prata pelo fechamento da Usina de Compostagem Vila Leopoldina. Inaugurada em janeiro de 1974, a Usina recebia e tratava, em média, 800 toneladas de lixo/dia geradas por moradores dos bairros da Lapa, Pinheiros e Butantã). Era a única ainda em funcionamento no município. O fechamento da usina em 2004 foi uma vitória, mas o sonho de transformar o terreno em parque até hoje não saiu do papel. Com o fim das operações, a Prefeitura prometeu iniciar a limpeza e desmontagem dos equipamentos. A desmobilização dos equipamentos (pela Amlurb – ligada a Secretaria Municipal de Serviços – usados posteriormente por cooperativas de reciclagem) é outra promessa não cumprida. Com a paralisia na implantação do parque (criado por Lei de autoria do Vereador Gilberto Natalini) na área da ex-usina, o então governador José Serra e o prefeito Gilberto Kassab firmaram acordo. A tratativa era que a Prefeitura fizesse a desapropriação de um terreno da Sabesp (onde é o parque) e pagasse uma espécie de outorga pela área (na época cerca de R$ 220 milhões, a proposta municipal era de cerca de R$ 70 milhões), mas para evitar que a comunidade ficasse sem o parque durante as negociações foi feito o Termo de Permissão de Uso (TPU), um empréstimo provisório, de uma area maior (pertencente a Sabesp) do que hoje é o parque. Também foi feito o Decreto de Utilidade Pública (DUP), que deu prazo de 5 anos para efetivação da transferência da area a Prefeitura, que venceu em julho de 2014, sem avançar. O TPU, único documento que ainda dá posse provisória ao município para manter o parque na área da Sabesp – vence dia 28, isso porque foi prorrogado no ano passado.

Sem um novo DUP a Sabesp não prorroga o TPU, com o fechamento pela Justiça e sem o laudo de descontaminação contratado pela Sabesp (ainda em conclusão) o secretário do Verde e Meio Ambiente Rodrigo Ravena se diz impedido de assinar novo DUP do parque, sem o laudo que comprove ausência de contaminação para a Justiça, o futuro do parque está ameaçado. A área volta para Sabesp no fim do mês se nada for feito. O medo é que o terreno seja colocado à venda, se transforme em prédios, e o parque fique nas promessas e lembranças. A manifestação deste sábado sai do portão do parque e vai até a Rua Doze de Outubro onde moradores e usuários vão falar do risco de extinção do parque. Será mais uma tentativa em defesa da mancha verde e de lazer para as atuais e futuras gerações.

Manifestação por reabertura de parque começa em frente ao portão da Marginal Tietê

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Portão do Parque Villas Bôas será ponto de concentração da manifestação que segue para Rua Doze de Outubro

Moradores da região, conselheiros e usuários do Parque Leopoldina Orlando Villas Bôas se concentram em frente ao portão do parque ás 8h deste sábado (20) para um manifesto em defesa da area de lazer. A partir das 11h a manifestação será na Rua Doze de Outubro com John Harrison, no Centro Comercial da Lapa – próximo ao Mercado.

Segundo a conselheira e fundadora do Movimento Popular de Vila Leopoldina, Glaucia Prata, é preciso que a comunidade fique consciente do risco de perder o parque. “O Termo de Permissão de Uso vence dia 28 e o DUP já cadudou, sem esses documentos a área que foi cedida à Prefeitura pela Sabesp para funcionar como parque volta automaticamente para companhia. Não queremos ficar sem o parque, queremos que ele volte a funcionar”.

O parque foi fechado pela Justiça em março de 2015 por suspeitas de contaminação. O laudo contratado pela Sabesp (dona da area) atrasou e deve ser concluído em março. O secretário Municipal do Verde, Rodrigo Ravena se diz impedido de fazer novo DUP (Decreto de Utilidade Pública da area com validade de 5 anos) por causa da determinação de fechamento da Justiça e a falta do laudo que comprove a ausência de contaminação na area. A Justiça aguarda o documento para definir o futuro do parque.

Para pressionar as autoridades a entrar em acordo e manter o parque no local, o grupo começa o protesto nos portões do parque e segue  para Rua Doze de Outubro, onde vai distribuir folhetos explicativos e conversar com o público sobre a situação do parque. 

Comunidade realiza manifestação pela reabertura do Parque Villas Bôas

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Vereador Natalini e representantes da comunidade na reunião com o secretário do Verde e Meio Ambiente

Insatisfeitos, conselheiros e usuários do parque realizam neste sábado (20) uma manifestação para exigir providências das autoridades (Sabesp e Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente) para reabertura do Parque Leopoldina Orlando Villas Bôas – fechado pela Justiça em março de 2015 por suspeita de contaminação. O manifesto começa as 11h na esquina da Rua Doze de Outubro com a John Harrison e  conta com o apoio do vereador Gilberto Natalini – autor da lei de criação do parque. “Estamos indignados, a impressão que dá é que eles (Sabesp e Prefeitura) não estão fazendo o necessário para reabrir o parque”, disse Natalini.

A decisão pela manifestação foi tomada após reunião com o secretário Municipal do Verde e Meio Ambiente, Rodrigo Ravena,  segunda-feira, 15, na sede da secretaria. O encontro foi solicitado por Natalini. Além do secretário estava presente a superintendente de Gestão Patrimonial da Sabesp, Ana Maria Malateaux, para discutir providências para reabertura e manutenção do Parque Orlando Villas Bôas. “Quem está prejudicado (com o fechamento) é o povo da Lapa, Leopoldina e de toda região que usava o parque”, disse o vereador. A reunião foi uma nova tentativa de garantir a emissão pela secretaria de um novo Decreto de Utilidade Pública (DUP) da área do parque (pertencente a Sabesp e cedida para Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente). Em outro encontro, em 30 de junho de 2015 a secretaria acenou para emissão do documento (que caducou), mas a promessa não se concretizou. Sem o DUP, o Termo de Permissão de Uso (TPU) – único documento de posse provisória da Prefeitura – acabou prorrogado até 28 de fevereiro. O secretário disse que está impedido de assinar um novo DUP por causa da determinação judicial e falta do laudo (de análise de contaminação) contratado pela Sabesp.

A superintendente de gestão Patrimonial da Sabesp lembrou que a atribuição era da Prefeitura (durante a vigência de cinco anos do DUP que caducou), mas a Sabesp (dona da area) acabou contratando o serviço para não ser multada pela Cetesb. Ana explicou que o laudo (que deveria ficar pronto em 2015) atrasou porque foi necessário rever alguns pontos. “O laudo foi encaminhado à Cetesb no início de dezembro. A Sabesp aguarda o parecer da Cetesb para conclusão dos detalhes e encaminhamento à Justiça”, disse Ana. “Preciso do DUP e do acerto do IPTU (pendente de 2014 e 2015) para levar até o conselho de acionista”, lembrou a superintendente. “O diretor (de Gestão Corporativa da Sabesp, Manuelito Pereira Magalhães) disse (na reunião de sexta-feira) que não vai renovar o TPU se não tiver um DUP”, afirmou Natalini.

Após protestos dos conselheiros presentes a reunião, Ravena se comprometeu a enviar ofício a Sabesp manifestando interesse em manter o parque na área da Sabesp da Leopoldina e informou que os impostos pendentes junto a companhia estão encaminhados para acerto. Mesmo assim, a comunidade decidiu pela manifestação em defesa do parque neste sábado.

Voz ao Conselho

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José Antonio Varela Queija

No dia 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo, também foi realizada a cerimônia de posse dos 1.113 eleitos para o segundo mandado do Conselho Participativo Municipal, no biênio 2016-2017. O colegiado é um organismo autônomo da sociedade civil, reconhecido pela Prefeitura como instância de representação popular de cada uma das 32 subprefeituras da cidade. Na área de jurisdição da Subprefeitura Lapa, foram eleitos 36 representantes que terão papel fundamental de decisões nos distritos da Barra Funda, Jaguaré, Jaguara, Lapa, Perdizes e Leopoldina. Com mandato de dois anos, os conselheiros eleitos terão a missão de fiscalizar e acompanhar as ações e gastos públicos da subprefeitura e também apresentar as demandas, necessidades e prioridades da população na região.

Outro destaque é a participação de no mínimo, 50% de mulheres em sua composição, garantida por lei sancionada pelo prefeito da cidade de São Paulo. O último biênio 2014-2015 do conselho trabalhou em conjunto com a Subprefeitura para garantir melhorias e desenvolvimento aos bairros. Entre algumas das conquistas do conselho estão as obras realizadas na Praça Homero Silva e na área de risco na Avenida Presidente Altino. A Subprefeitura Lapa prestará todo o apoio aos novos eleitos e trabalhará em conjunto com os representantes a fim de garantir transparência e progresso à região. Desejo boa sorte aos novos conselheiros e que possamos integrar nossas ações a fim de proporcionar progresso aos distritos.

Polêmica marca primeira reunião do Conselho Participativo

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Subprefeito Queija abre a primeira reunião do Conselhor Participativo da Lapa

O Conselho Participativo Municipal da Subprefeitura Lapa começou com o impasse sobre a validade oficial do encontro, questionada pela conselheira Alexandra Swerts. O comentário causou polêmica na rede social e foi esclarecido pelo subprefeito José Antonio Varella Queija que abriu os trabalhos na noite de quinta-feira, confirmando a realização oficial da reunião e a escolha do coordenador do conselho no primeiro encontro do ano. “Recebi a orientação da secretaria (de Relações Governamentais) para realizar a reunião. As outras subprefeituras já escolheram o coordenador”, declarou Queija.

A reunião do dia 11 foi publicada no Diário Oficial do Município em 21 de janeiro, com data, local e horário para participação dos eleitos em dezembro de 2015. A conselheira Alexandra alegou que nem todos tiveram ciência do encontro, apesar da publicação no Diário Oficial, ela justificou que não houve confirmação da agenda. “Meu questionamento era para garantir que todos estivessem aqui para ter um bom início dos trabalhos”, afirmou Alexandra. Para ela a realização da reunião como oficial e escolha do coordenador prejudicaria a participação dos ausentes.

Dos 36 conselheiros eleitos, 18 assinaram a lista e Rafael Saragiotto não, mas esteve presente, totalizando 19. Apesar do clima ficou tenso, a maioria dos presentes escolheu o conselheiro Paulo Cesar Maluf (mais votado na eleição de dezembro) como coordenador dos trabalhos até a reunião do dia 25 (19h30 na Sub Lapa) quando o assunto volta para discussão. “Não vamos colocar isso como disputa pessoal, temos que formar um grupo de trabalho”, declarou Maluf.

Conselho de disputa

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Foto: Arquivo JG

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Maria Isabel Coelho

A participação social é muito positiva dentro de um governo, mas deve ser voltada para o interesse coletivo, levantando junto à população as principais necessidades da uma região para planejamento de ações e investimentos corretos. Essa é a ideia, mas a primeira reunião do Conselho Participativo Municipal da Subprefeitura Lapa começou com questionamento sobre a validade oficial do encontro pela conselheira Alexandra Swerts e ficou dividida. A conselheira alegou que a reunião (publicada no Diário Oficial da Cidade De São Paulo em 21 de janeiro) não foi confirmada para os eleitos, mas o subprefeito José Antonio Queija orientado pela Secretaria (de Relações Governamentais) realizou o encontro que teve a escolha do coordenador.

O clima tenso, com jeito de disputa política surpreendeu novatos eleitos. A plateia ficou (com 19 conselheiros -18 assinaram a lista) dividida para escolha ou não do coordenador. O assunto rendeu, mas a maioria optou por eleger Paulo Cesar Maluf (representante do distrito do Jaguaré) – único a se apresentar como candidato ao cargo de coordenador.
A escolha ainda provisória será discutida em nova reunião, também já marcada e pública no Diário Oficial, para o dia 25. Alexandra justificou que seu questionamento era para garantir a presença de todos no início dos trabalhos. A proposta é que o colegiado atue como um organismo autônomo da sociedade civil, reconhecido pela Prefeitura como instância de representação popular da Subprefeitura Lapa, não pessoal. Vale lembrar que o biênio está só começando.

A conselheira Margarida Helena Ferreira eleita pela Leopoldina pediu transparência no controle e divulgação das faltas dos conselheiros nas reuniões. “Quem atingir a quantidade de faltas, tem que ir embora”, disse. Ela tem razão, no mandato anterior alguns deixaram o cargo, jogando fora o voto do eleitor que apostou no mandato. É preciso analisar cada candidato para que, se eleito, corresponda ao compromissos e responsabilidades assumidas. Na gestão anterior, teve quem deixou o cargo em silêncio, mesmo com votação expressiva.

O clima de disputa ainda deve ficar mais quente, estamos em um ano eleitoral. Na posse dos conselheiros, em 25 de janeiro, o prefeito Haddad falou de sua expectativa com relação ao Conselho Participativo.“Enviamos para a Câmara um Projeto de Lei que vai exigir de todos nós, mas sobretudo de vocês, uma reflexão junto aos vereados”, disse o prefeito, se referindo à proposta para a eleição direta dos subprefeitos. Ele afirmou que os conselheiros devem levar o tema para debate junto às comunidades de seus bairros. Quem sabe, além de levar o assunto para debate, entre eles desponte candidatos para a vaga do subprefeito, mas, aqui vai um conselho, antes é preciso trabalhar.

Lapa terá eleição para Conselho de Saúde

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Lista da chapa formada por usuários

A eleição do Conselho Gestor de Saúde da Lapa está marcada para a segunda-feira, 15. A comunidade da área da Subprefeitura Lapa poderá eleger usuários que se apresentam em chapa única.

A Coordenadoria Regional de Saúde Oeste esclarece que apesar de ter apenas uma chapa inscrita (com 24 nomes – 12 titulares e 12 suplentes) para eleição no seguimento usuário, a mesma pode não ser eleita por que os eleitores possuem o direito ao voto nulo. E o seguimento trabalhador é de eleição individual e serão eleitos os seis mais votados.

A área da Subprefeitura Lapa tem quatro locais: AMA 24 Horas Sorocabana (Rua Clélia, 1914), na Lapa, UBS Jardim Vera Cruz (Rua Saramenha, 60) na Pompeia, UBS Vila Nova Jaguaré (Rua Salatiel de Campos, 222), UBS Vila Piauí (Praça Camilo Castelo Branco, 10). A votação será realizada das 9h às 16h nas quatro unidades de Saúde da região.

Campeã do Grupo de Acesso, Mancha Verde volta para o Especial

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Rainha de bateria Viviane Araújo contagiou a platéia a frente dos ritmistas

A Escola de Samba Mancha Verde foi a campeã do Grupo de Acesso. Após ser rebaixada no ano passado, a escola da torcida palmeirense volta ao Grupo Especial do Carnaval de São Paulo. Sexta a desfilar no Anhembi na noite de domingo de Carnaval, a agremiação levou para o sambódromo cerca de dois mil integrantes para cantar o enredo “Mato Grosso, uma Mancha Verde no coração do Brasil. O destaque ficou para a sorridente rainha de bateria Viviane Araujo.

Depois de rebaixada para o Acesso em 2015 com enredo sobre os 100 anos do Palmeiras, a escola deu a volta por cima. O canavalesco Pedro Henrique, o Magoo, atribui a vitória a muito trabalho e determinação na preparação do desfile. “O enredo e o samba é um dos mais belos da história da Mancha Verde”, diz Magoo que descreve a sensação de vitória. “É maravilhoso voltar ao lugar de onde não deveríamos ter saído. Desfilar nas campeãs será um momento de festa e de descontração para toda nossa escola”, comemora Magoo.
Nem bem deixou o desfile das campeãs e a Mancha Verde começa se preparar o Carnaval 2017. “Em 20 dias devemos definir o enredo e a partir daí começa o planejamento do barracão  e também a escolher o samba”, afirma o carnavalesco.

Coordenador diz que piscina do Pelezão deve reabrir neste verão

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Depois de ficar mais de um ano e meio fechada, piscina do Pelezão recebe água da mina e de chuva e pode reabrir ainda neste verão

A piscina o clube municipal Edson Arantes do Nascimento, o Pelezão, deve abrir ainda nesse verão, informa o coordenador do clube Ricardo Santos. Fechado há desde setembro de 2014 por causa de vazamentos na tubulação, a obra de reparo chegou ao fim.
Segundo Santos, o abastecimento da piscina está sendo feito com água de chuva e com o excedente da água da mina (tratada) que brota nos fundos do Pelezão. “Temos uma espécie de caixa que recebe a água da mina e quando enche, em vez de jogar fora, a gente reaproveita no clube. A parte que ia sair pelo ladrão e ia para descarte, vai para a piscina”.
Santos calcula que faltam cerca de 50 centímetros para completar a capacidade de água na piscina. “São cerca de 1,8 milhão de metros cúbicos de água. Precisamos de chuva para ajudar encher a piscina”, afirma o coordenador. “Também estou aguardando a instalação do elevador para deficiente. O equipamento já está comigo e o responsável pela instalação já começou a colocar nos clubes que passaram por reforma como o nosso, só aguardar mais um pouco. Não posso abrir a piscina sem acessibilidade”, conclui o coordenador.

Blocos arrastaram foliões pelas ruas da região

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Passaram a Mão na Pompeia comemora 10 anos

A folia correu solta no último final de semana (30 e 31) com o desfile de oito blocos na região da Subprefeitura Lapa. Entre eles o Leopoldina Tá em Festa (Vila Leopoldina), Pitbull Banguela (Vila Romana), além do Passaram a Mão na Pompeia, que comemorou dez anos no desfile de sábado. Segundo um dos fundadores do Passaram a Mão na Pompeia, Ricardo Zambo, foi o melhor desfile de todos os carnavais. O bloco homenageou com bonecões o autor de marchinhas carnavalescas Manuel Ferreira – de letras como a Pipa do Vovô não sobe mais – e sua esposa e atriz Ruth Amaral. O casal participou do desfile no trio-elétrico. “Foi o melhor ano, o tempo ajudou, não choveu. Teve muita criança, até mesmo de colo que tinha acabado de nascer, idosos, famílias inteiras. Foi super positivo”, relata o morador e fundador do bloco da Pompeia. “Acredito que teve cerca de duas mil pessoas no desfile”, declarou Zambo.

O Leopoldina está em festa saiu pela região da Carlos Weber também no sábado. O domingo teve Pitbul Banguela (na Vila Romana), Bloco da Vovó (na Barra Funda) e Pilantragi (Perdizes). O carnaval de rua continua nesse fim de semana. Ao todo, desfilam esse ano18 blocos na região da Subprefeitura, segundo dados da Secretaria Municipal de Cultura.

Limpeza e fiscalização

Para coletar o lixo deixado nas ruas do circuito do blocos, a Subprefeitura Lapa intensificou os serviços de limpeza após a apresentação dos oito blocos de carnaval no fim de semana (30 e 31), com lavagem de vias, coleta de resíduos de varrição e domiciliar, além de limpeza de bocas de lobo. No sábado foram removidas mais de 10 toneladas de materiais em desuso. A ação contou com o apoio de 70 funcionários e 20 caminhões na faxina. No domingo (com 64 agentes e 12 caminhões) foram recolhidos mais 12 toneladas de lixo.  Segundo a subprefeitura, a fiscalização também apreendeu cerca de 10 sacos de mercadorias irregulares nos desfiles dos blocos pela região.