Bairros têm rotina alterada

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Terminal Lapa não funcionou durante a madrugada da quinta-feira

A nova onda de ataques do crime organizado afetou o cotidiano da região. Na Vila Leopoldina nesta quinta-feira, 13, quem dependia de ônibus para sair ou chegar ao bairro enfrentou enormes dificuldades, pois a maioria das empresas concessionárias do transporte coletivo ou seguraram seus veículos nas garagens ou os liberaram somente depois das 7h.
É o que aconteceu com a viação Transpass, que opera a linha Ceasa-Terminal Bandeira, cujo ponto final na Leopoldina está localizado na rua Dr.Seidel. “Normalmente, o primeiro carro sai às 4h30, servindo a quem precisa estar no centro da cidade logo cedo. Hoje, liberamos o primeiro veículo às 7h30”, explicou um funcionário da Transpass, que preferiu não se identificar.
Já a Viação Santa Brígida, que também circula no bairro promovendo a ligação Zona Sul-Zona Oeste, bloqueou os seus veículos durante o período da manhã e boa parte da tarde, voltando a operar somente após a reunião de emergência envolvendo representantes da prefeitura, do governo estadual e das concessionárias.
No interior do Terminal Lapa, um motorista, que pediu para não ser identificado, declarou trabalhar com medo. “ No mês de maio já fui vítima dos ataques”, conta.
Para um dos passageiros do terminal, que se identificou como Souza Cruz, o receio de pegar ônibus existe. “Mas o Estado não tem como propor segurança, mesmo porque segurança é uma sensação”, disse ele, antes de embarcar para o transporte rumo a Cachoeirinha.

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