Leopoldina pede mais atenção

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RENATA DE GRANDE

Dentre tantas preocupações que mobilizam as comunidades leopoldinenses, algumas continuam gerando intensos debates, como aquele ocorrido na segunda-feira, dia 7, na Subprefeitura da Lapa, que recebeu a população para uma Audiência Pública da Comissão de Finanças da Câmara Municipal de São Paulo. Na oportunidade foi apresentado o orçamento municipal com o Plano Plurianual de 2006 a 2009.
Os problemas levantados por moradores da Leopoldina foram basicamente os mesmos que há anos se agravam como é o caso do Córrego Hayden. “Não é de hoje que estamos pedindo a canalização deste pequeno córrego. Toda vez que chove, ele transborda e invade as casas da Rua Coronel Rafael de Castro Bueno. Isso não dá mais para agüentar,” protestou Denise Vicençotto, do Movimento Amar Leopoldina.
Outro ponto questionado pela moradora foi a falta de melhorias no Pronto-Socorro da Lapa, localizado na Avenida Queiroz Filho. “Queremos um PS decente para a comunidade. É preciso que seja feita uma ampliação para que possa atender a demanda dos milhares de pacientes da região”, reivindicou Denise. Ela lembrou, ainda, os casos de moradores em situação de rua, cujo número vem aumentando significativamente nos últimos meses, e a reavaliação de albergues que estão na região, pois eles precisariam atender a uma especificidade da desigualdade social na Leopoldina. “Nas marquises da região, buscam abrigo famílias inteiras, o que dificulta o encaminhamento dessas pessoas para os albergues existentes, pois eles não estão preparados para receber grupos familiares como um todo”, afirma Denise.
Já o presidente do Conseg Leopoldina, Ulisses Crepaldi, tocou em outro grave problema social: a situação dos moradores do Alojamento Humaitá, estruturado como moradia provisória no início da gestão Marta Suplicy“ É um caso que merece dotação orçamentária, pois são dezenas de famílias à espera de uma solução”, ponderou Crepaldi.

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