Vereador quer o fim de subs forasteiros

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“Os subprefeitos devem residir no território da respectiva Subprefeitura durante seu exercício, devendo residir no Município de São Paulo a, pelo menos, um ano anteriormente à da data de sua nomeação”. Esta é bandeira defendida pelo vereador Francisco Chagas, líder do PT na Câmara Municipal e que tramita no legislativo paulistano,sob a forma de Projeto de Lei, desde o primeiro semestre deste ano.
Chagas diz que resolveu encaminhar essa proposta para votação em plenário pois é radicalmente contra a idéia de importar nomes de outras regiões para administrar as 31 subprefeituras da cidade. “A atual gestão (Serra/Kassab) nomeou subprefeitos que nem mesmo moravam em São Paulo. São raros os casos, como na Lapa, em que o subpre- feito tem ligação com os bairros da região sob sua responsabilidade”, avalia Chagas. “Isso é ruim. Em alguns casos chega até ser traumático para a população local ter de conviver com alguém totalmente estranho a ela na condução da administração pública regional”.
O vereador acredita que os subprefeitos “importados” não conhecem suficientemente a região que irão administrar e não estabelecem vínculos com ela. “O administrador de fora não tem como ser cobrado. Ele não mora no bairro ou na região. Quando acaba seu mandato, fecha a porta do gabinete e vai para casa, que fica há muitos quilômetros dali. Não sofre a pressão do dia-a-dia no exercício da função, não é cobrado nas ruas, criando, assim, um distanciamento indesejável e prejudicial ao exercício da função”, sustenta Francisco Chagas.

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