Secretária capacitará|pessoal para o Pelezão

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Linamara se antecipa ao governador e fala sobre vagas no Pelezão

As mães dos deficientes com atividades esportivas suspensas (dia 18) pela direção da antiga Estação Especial da Lapa (atual Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP da Rede Lucy Montoro, ligado a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência), foram convidadas pela direção do órgão para tratar da questão em reuniões durante a semana. O motivo da interrupção é a reforma do espaço usado para as atividades.
Dalva Ferraresi estava entre as convocadas. “Nós queremos atendimento para todos (os deficientes) com um profissional habilitado para as aulas adaptadas, de preferência com mesmo professor que dava as aulas na Estação Especial”.
Segundo o grupo de mães, a opção apresentada foi o Clube Escola Pelezão, ligado a Secretaria Municipal de Esportes. Como seus filhos necessitam de esporte adaptado, as mães alegam que o clube não é adequado para o atendimento.

Governador

Durante a coletiva de imprensa do fórum “A Educação Física, o Esporte e o Lazer incluindo as Pessoas com Deficiência” e da posse do Comitê de Apoio ao Paradesporto, quinta-feira, o governador Geraldo Alckmin foi questionado pelo Jornal da Gente sobre o desespero das mães com a falta de encaminhamento adequado aos deficientes. Mas a secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Battistella, quebrou o protocolo e respondeu no lugar do governador. “Não é verdade, há vagas no Pelezão garantidas pelo nosso queridíssimo Walter Feldman (secretário Municipal de Esportes), tivemos contato com a diretoria do Pelezão, colocamos nossos profissionais para treinar os profissionais do Pelezão”, afirmou Linamara. “Haverá profissionais altamente especializados, dando inclusive atendimento às mães simultaneamente ao atendimento das crianças”, garantiu a secretária.
Alckmin interferiu. “A interrupção é de quatro meses por que vai haver uma reforma na parte elétrica, hidráulica e telhado do prédio que é antigo. Durante esse período será oferecido o Pelezão”, justificou o governador.
Ao ser novamente questionado se os pacientes voltariam após a obra, Linamara mais uma vez se antecipou. “Elas voltam para a fila. Não existe reserva de vagas em serviço público. Elas passam pela triagem, pelos mecanismos normais que todos os usuários devem comparecer. Serviço público de qualidade é feito para todos”, frisou a secretária.
Mas as mães querem o remanejamento das atividades para o Tendal da Lapa, pela facilidade de acesso, com retorno após a reforma do prédio.

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