As dores do mundo

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Nereu Mello

São grandes e muitas as dores do mundo. Elas destroem as frágeis construções, matam seres humanos e previnem os sobreviventes da vulnerabilidade de sua civilização.
As dores do mundo são incontroláveis: tufões, furacões, terremotos, maremotos, raios, ventos, inundações, doenças, epidemias e tanta coisa mais.
Contudo e apesar de tudo, à humanidade cabe ter paciência e nunca perder a esperança: os meios de comunicação informam, quase que imediatamente, a difícil peregrinação humana pela face da Terra; são tantas as informações de tragédias, de crimes e de hecatombes que vivemos cheios de temores e tremores.
Para salvar-nos só há uma forma: tomar conhecimento das dores do mundo, mas não assumi-las pessoalmente: o fardo é insuportável e para mitigá-lo, além da paciente aceitação, por causa da impotência diante daquilo que não podemos mudar, há que não perder a esperança, a fé e a caridade.
Para a esperança, há a confiança na imortalidade da alma.
Para a fé, há a confiança em Deus.
Para a caridade há o amor ao próximo.
Só assim poderemos enfrentar as dores do mundo, lembrando-nos de que, desde que o mundo é o nosso mundo, nele ocorrem seguidamente as dores que a nós pode afligir.

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