Anac esclarece comunidade|sobre helicópteros

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Helicópteros incomodam moradores

“Outro dia um helicóptero parecia desviar do outro. Tive a impressão que iam bater”, conta a moradora da Rua Alves Branco, na Lapa de Baixo, Edna Martins. Assim como ela, cerca de 160 moradores assinaram o abaixo-assinado que pede providências a Abraphe (Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros) e ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), para solucionar o impacto causado pelo ruído dos helicópteros que sobrevoam suas casas, atrapalhando o convívio social e afetando a saúde auditiva da comunidade local. Depois da queda de um helicóptero na região, em julho, onde morreram os pilotos, o medo dos moradores ficou maior. “Como muitos helicópteros passam em baixa altitude, temos medo que um novo desastre aconteça”, diz Edna.

Rota de Congonhas e Marte
A Abraphe explica que “a região da Vila Romana e Lapa de Baixo está bem abaixo da rota de helicópteros utilizada para acessos ao Aeroporto de Congonhas e Marte. “Com o sucesso da Campanha contra o sobrevoo de helicópteros no Alto da Lapa, em respeito as Rotas Especiais de Helicópteros (REH), é natural um eventual aumento no tráfego aéreo na região, pois se os pilotos desviarem da rota de um lado terá o Alto da Lapa e do outro o espaço aéreo do Campo de Marte. A altitude permitida para os helicópteros é de 500 pés (cerca de 150 metros). Acima dos 500 pés, o tráfego não é permitido por questão de segurança, uma vez que a região também é rota de aviões (de passageiros). 

Aeronáutica
A Aeronáutica informa que “embora estejam sob a gerência do SRPV-SP (Serviço Regional de Proteção ao Voo), em algumas partes do espaço aéreo, os pilotos podem exercer o poder de decisão sobre seus voos, desde que respeitem as regras previstas em legislação, como a altitude mínima de voo. Para garantir a segurança da população e da tripulação foi elaborado o plano de Rotas Especiais de Helicóptero (REH), que direciona o tráfego sobre terrenos livres, rios e avenidas de contorno ou sobre áreas menos povoadas.Caso haja suspeita de irregularidades por parte da população, a matrícula da aeronave, os horários dos voos e abaixo-assinados devem ser encaminhados à ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil (Regional São Paulo – Rua Renascença, 112 – Vila Congonhas – São Paulo/SP – CEP: 04612-010 – ou para Sede – Brasília/DF – Setor Comercial Sul – Quadra 09 – Lote C – Edifício Parque Cidade Corporate – Torre A -1º ao 7º andar- – Brasília – DF – CEP: 70.308-200). (MIC)

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