Vereador Roberto Tripoli denuncia volta da feira de animais em frente à Cobasi

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Nas últimas semanas, a Praça Agostinho Bettarello, em frente à Cobasi Villa-Lobos, voltou a ser utilizada como ponto de comércio de cães e gatos, proibido por lei em áreas públicas da cidade desde 2007. Para tentar acabar definitivamente com esse tipo de comércio ilegal, o vereador Roberto Tripoli (PV) está cobrando novamente das autoridades competentes uma atuação mais rígida no sentido de impedir a feira, que costuma ocorrer nos finais de semana.

“Em inúmeros pontos da cidade, a venda ilegal de animais teve fim, persistindo em algumas áreas, como nessa praça”, alerta o vereador. Em vista disso, Tripoli voltou

a cobrar atuação da Subprefeitura da Lapa e também enviou ofício ao órgão de controle de zoonoses, pois o decreto que regulamentou a lei 14.483/07 determina que cabe às subprefeituras reprimirem as vendas ilegais em áreas públicas sob sua jurisdição e, no caso da apreensão de cães e gatos, acionarem agentes do órgão de controle de zoonoses. “Já recorremos até mesmo ao Ministério Público, e vamos continuar cobrando das autoridades porque a lei embasa que ações de repressão sejam feitas”, explica. “Ao mesmo tempo, também é importante que as pessoas que eventualmente presenciem essa prática ilegal em qualquer ponto da cidade denunciem”, ressalta o vereador.

Desde a proibição do comércio de animais em espaços públicos, várias blitze foram realizadas pelo poder público. “Quando essas operações acontecem, os comerciantes são retirados, ficam algum tempo sem aparecer, mas, em alguns locais, com o afrouxamento da fiscalização, acabam voltando”, lembra Tripoli.

Nessas feiras, muitos animais são submetidos a condições bastante precárias, ficando expostos ao calor ou ao frio e passando de colo em colo dos visitantes. “Temendo perder cercados e caixas de transporte durante as apreensões, os criadores agora colocam os filhotes em caixas de papelão, porta-malas e até em sacolas plásticas ou bolsas, trazendo mais sofrimento e desgaste para os pequenos animais. A maioria sequer tem a vacinação completa, correndo mais riscos de adoecerem”, relata o vereador.

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