Jardinagem gera polêmica

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Repercutiu negativamente a notícia divulgada pelo JG dando conta que o coordenador do Centro Educacional e Esportivo Edson Arantes do Nascimento (Pelezão), Celso Goldenberg, tem pedido aos usuários do clube que contribuam voluntariamente, com dinheiro, para a manutenção dos serviços de jardinagem no principal equipamento poliesportivo da Lapa e da Vila Leopoldina.
No contato com moradores dos bairros e freqüentadores do Pelezão, pode-se perceber que a comunidade questiona a administração pública pelo fato de não dispor de verbas suficientes para cuidar plenamente dos serviços de jardinagem do clube.
A jornalista Erné Vaz Fregni, em e-mail enviado à redação em nome de um grupo de usuários do Pelezão, reforça essa visão. A seguir, a íntegra da correspondência recebida. “Com relação à matéria ‘Moradora questiona arrecadação’, publicada neste jornal em 30 de junho, acreditamos que vale alguns esclarecimentos. Há exatamente 4 anos, ou seja, desde 30 de julho de 2003, dona Amélia Yano vem fazendo um trabalho voluntário de manter os jardins do Centro Educacional e Esportivo Edson Arantes do Nascimento – o Pelezão, responsabilizando-se pelo salário de um jardineiro e pelas plantas ali colocadas. Para isto conta com colaborações e doações.
Acontece que, como um só jardineiro não estava dando conta e, com o mato crescendo, os freqüentadores resolveram se cotizar para contratar mais dois. Para viabilizar a intenção e, acreditando na boa vontade do novo diretor, Celso Goldenberg, que permanece o tempo todo no local, foi-lhe solicitada a gentileza de comunicar o problema aos alunos dos cursos. Ou seja, o diretor se prestou ao trabalho de ser um porta-voz dos freqüen-tadores. Os valores doados, voluntariamente, passaram então a ser arrecadados por alunas que se prontificaram a isto e entregues diretamente para a dona Amélia que mantém uma contabilidade rigorosa das doações e das despesas. Quando a moradora Neide Kulpa Biboux, fonte da referida matéria, questiona ‘se existe dinheiro para reformas deveria ter dinheiro para fazer o jardim’, concordamos com ela. Deveria ter, sim, mas não tem. É um erro e nós, cidadãos, temos o direito de reclamar. Mas, enquanto este erro não for sanado, achamos que o pouco que podemos fazer é colaborar com o louvável trabalho voluntário da dona Amélia e agradecer, tanto a ela como ao diretor Celso, que tem nos apoiado”.

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