Túnel é alvo de reclamações

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Encontro na Subprefeitura da Lapa com as autoridades

JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER

A passagem subterrânea, que liga a Lapa com a parte baixa do bairro, foi considerada um local muito perigoso pelos participantes da última reunião do Conselho de Segurança Comunitária (Conseg-Lapa), ocorrida na segunda-feira, dia 26 de janeiro, no auditório do Hospital Sorocabana. No dia seguinte, a Polícia Militar retirou os ambulantes irregulares, que atrapalhavam o fluxo de cerca de 100 mil pessoas diariamente. A operação contou com 12 policiais e mais duas viaturas, que se dividiram em duas equipes, permanecendo no local em dois turnos – das 7 às 15h, e das 15 às 23h. No entanto, a PM não pode contar com este efetivo sempre, pois começaram as aulas na maioria das escolas, que necessitam de policiamento preventivo.
Na quarta-feira, o problema dos ambulantes, da vigilância e fiscalização na passagem de nível foi debatido na Subprefeitura da Lapa. Estiveram na discussão o responsável pela segurança da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Willians Wanderlei de Oliveira; o novo subcomandante de operações do 4º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano (4º BPM/M), José Roberto Monte Oliva e seus policiais; o inspetor da Guarda Civil Metropolitana da área da Lapa (GCM), Adilson Dias; a presidenta do Conseg-Lapa, Maria Vargas; e o subprefeito da Lapa, Adaucto José Durigan – além de sua equipe.
O teor do encontro foi a união de esforços para que cada uma das forças cumpra seu papel de segurança no interior e nos arredores do túnel. Ficou estabelecido que a Polícia Militar daria o apoio de retaguarda aos fiscais da Subprefeitura da Lapa, que estão incumbidos de não permitir a instalação das barracas de camelôs na passagem. Junto com os agentes da fiscalização, que andariam em duplas, estariam ainda dois GCMs para o suporte. Os seguranças da CPTM seriam responsáveis pela vigilância nos trilhos do trem, onde muitos criminosos fogem durante a noite.
Entretanto, a dificuldade de chegar a uma solução cabe disponibilizar dois GCMs para fazerem a ronda, das 23h às 6h, período que ocorre maior incidência de crimes, segundo dados da polícia. Os integrantes da Guarda Municipal inspecionam escolas e equipamentos municipais da região. Durigan disse que necessita conversar com a Secretaria de Segurança Urbana para conseguir mais efetivos neste turno, pois o número de GCMs é insuficiente para fazer a ronda no local.
“Se cada uma das forças de segurança cumprir a sua parte, agindo preventivamente, conseguiremos que a passagem de nível continue livre para a população, diminuindo a violência no local”, disse na reunião Monte Oliva, que ainda sugeriu o aumento das laterais da Rua Doze de Outubro – onde ficam os ambulantes regulares -, com o objetivo de liberar o tráfego de ambulâncias, carros-fortes, viaturas etc.

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