Travessia ilegal gera prejuízos

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Uma árvore na altura do número 380 da Rua William Speers é o motivo de reclamação de alguns moradores do Central Parque Lapa, que temem pela segurança da comunidade e das pessoas, principalmente homens, que usam a planta como alavanca para pular o muro e entrar na estação de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, sem pagar a passagem.
Uma moradora que não quis se identificar, encaminhou o problema ao Conselho Comunitário de Segurança da Lapa, que enviou o caso a CPTM.  “Muitas vezes a gente está passando na calçada e pula um deles em cima da gente. Além do susto, existe o problema de segurança dos moradores e pedestres e também dos que pulam o muro, que podem sofrer acidentes na linha”, relatou ela.
Na mesma rua, na altura da Estação da Ciências na Lapa, foram feitos três buracos na parte de baixo do muro, onde as pessoas passam, burlando a vigilância da estação. A moradora contou, em um só dia, 12 pessoas passando pelo buraco (no mesmo horário). A travessia acontece principalmente no início da manhã e no final de tarde, às 18h.

Prejuízo  
 
Segundo a CPTM, a velocidade com que as pessoas abrem buracos nos muros supera o esforço da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) em fechá-los. Para realizar o fechamento, são necessários processos sucessivos de licitação, que envolvem os 270 quilômetros de via (ou 540 quilômetros de muros).
De acordo com o gerente de Segurança da companhia, Leopoldo Augusto Corrêa Filho, a vedação dos muros é feito freqüentemente pela companhia. “A empresa enfrenta muitas dificuldades em mantê-los fechados. A travessia ilegal é ruim para a receita da empresa e para os usuários que pagam para manter o sistema ferroviário”, relata ele.
A destruição dos muros com aberturas indevidas para transposição são feitas, geralmente, próximas a passarelas. O prejuízo nas estações da Lapa e Leopoldina é de cerca de 600 pessoas dia, que deixam de pagar a passagem a CPTM.
Corrêa informa que o prejuízo, além da vedação dos buracos estão sendo colocadas placas de ferro com lanças, nos murros da rua William Speers.

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