Favela no Humaitá reurbanizada

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População de baixa renda vive em condições precárias

Durante toda a semana um decreto de
desapropriação (cerca de 46 mil metros quadrados na Leopoldina)
assinado pelo prefeito Kassab e publicado em Diário Oficial deixou
intrigado o gabinete da subprefeita Soninha, que procurava saber qual
área era objeto de intervenção. Após dois dias de intensa pesquisa, a
reportagem do JG, conseguiu passar para a Sub Lapa informações
concretas sobre o decreto: trata-se de desapropriação na região da
Ponte dos Remédios, tendo por objetivo a reurbanização da área favelada
no Jardim Humaitá em frente ao ITM Expo.
Quem passa pela Avenida Roberto Zuccolo vê o cenário do abandono da
população de baixa renda, incluindo crianças sem creche. Estima-se que
a partir da margem do córrego que corta a Avenida em direção aos
terrenos públicos e privados existam mais de 300 barracos. A área a ser
desapropriada, dependendo do coeficiente de aproveitamento aplicado no
terreno e do tipo de empreendimento popular a ser projetado, pode
receber de mil a duas mil unidades habitacionais (apartamentos de 45
metros quadrados).
Na região existe uma bacia de contenção desativada, espécie de piscinão
construído na gestão Luiza Erundina. O equipamento espera por reparos
desde o governo de Marta Suplicy. No entanto, ninguém na atual
administração pública sabe dizer se existem dotações orçamentárias para
a recuperação desse importante sistema hidráulico, que protegia a
região contra enchentes em épocas de fortes chuvas.
O JG conseguiu apurar que a Sub Lapa está empenhada na viabilização de
um acordo com as Secretaria de Esportes e de Educação para a construção
de creche no Humaitá, que ocuparia parte do imóvel onde hoje funciona o
Cube da Comunidade Geraldo Ramos Monteiro.

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