A profecia do lapeano Villas Bôas

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Ainda hoje considerado o maior indigenista do Brasil, Orlando Villas Bôas (1914-2002), ressurge com toda sua autoridade em vídeos que circulam pela Internet e em palestras, como a do general Luiz Gonzaga Lessa, que, na terça-feira, 10, participou de um debate sobre a soberania brasileira na Amazônia. O evento, realizado no Clube Espéria (Centro) contou com a participação de inúmeras entidades, entre elas, a Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo e o Ciesp Oeste.
Na abertura de sua palestra o general Lessa exibiu um vídeo de pouco mais de um minuto no qual Villas Bôas, em 2000, já previa a atual polêmica sobre a devastação da Amazônia e a fragilidade da soberania brasileira na região da reserva indígena Raposa Terra do Sol (Em Roraima, na fronteira entre Venezuela e Guiana). “Nós já sabemos de fonte muito boa que dez ou 15 ianomâmis estão na América (Estados Unidos) aprendendo inglês e política. Eles vão voltar em um ou dois anos, talvez eu não vá assistir, falando inglês com uma outra mentalidade (….) E a ONU vai dar e dará como tutora no começo dessa nova gleba a América do Norte. Amor dos americanos pelos ianomâmis ? Não, senhor”, disse o indigenista, que morou por muito tempo no City Lapa, onde ainda hoje reside a viúva Marina e um de seus filhos, filho Noel Villas Bôas.

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