Além da sala de aula

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Para uma equipe de cerca de 50 funcionários da Secretaria de Estado da Educação, a adaptação ao bairro da Lapa e ao edifício onde antes funcionava escola Thomaz Galhardo (rua Marcelina) segue em ritmo acelerado. Já em outubro, a nova sede da coordenação geral do programa Escola da Família deve receber as primeiras turmas de docentes, bolsistas universitários e dezenas de voluntários que participarão de mais uma etapa de capacitação, dessa iniciativa do governo estadual, implantada em 2003. “Encontramos, nesse imóvel, o espaço ideal para desenvolvermos o trabalho de formação do pessoal que atua no Escola da Família, um programa já consolidado nas 5.306 escolas da rede estadual de ensino”, afirma, a coordenadora executiva do projeto, professora Cristina Cordeiro.
A efetivação da sede deste programa no edifício da extinta escola põe fim, pelo menos temporariamente, ás especulações sobre a futura ocupação do local, disputado por diversas esferas públicas e comunitárias, inclusive a Subprefeitura da Lapa, que ainda batalha, segundo o subprefeito Paulo Magalhães Bressan, a transferência para o prédio da rua Marcelina boa parte da sua estrutura administrativa. Atualmente, os novos inquilinos ocupam um dos dois blocos do edifício. O outro está reservado para a prefeitura, que deve instalar no local uma creche ou até mesmo uma Escola de Educação Infantil (EMEI).
O Programa Escola da Família é uma iniciativa que une 6 mil profissionais da educação, 25 mil estudantes universitários e milhares de voluntários para criar uma cultura da paz, despertar potencialidades e desenvolver hábitos saudáveis junto aos mais de 7 milhões de jovens que vivem no Estado de São Paulo. “Aos finais de semana, as escolas estaduais ficam abertas para receber a comunidade, transformando-as em centro de convivência, com atividades voltadas às áreas esportiva, cultural, de saúde e de qualificação para o trabalho”, explica Cristina Cordeiro.
As atividades são desenvolvidas aos sábados e domingos, das 9h às 17h, obedecendo a uma grade de atividades que incluiu: esportes, jogos, ginástica, dança, música, rádio e jornal comunitários, palestras na área de saúde e qualificação para o trabalho. “Tudo isso gera um novo ambiente entre escola e comunidade”, afirma a coordenadora executiva. “Com uma escola além da sala de aula, resgata-se o sentido de cidadania e participação, não só em relação aos alunos, mas de toda a comunidade”, acrescenta a docente.

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