Conseg tem demandas além da segurança

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Eduardo Fiora

Calçamento pedindo socorro; bailes em casas noturnas atrapalhando o sossego dos moradores vizinhos; avanço da prostituição na zona da caixaria do Ceagesp; aumento do número de indigentes que se abrigam sob marquises em ruas e avenidas. Esses e outros graves problemas de uma região em plena transformação, abrem o leque de discussões centradas no Conselho Comunitário de Segurança da Vila Leopoldina (Conseg). Prova disso foi a primeira reunião plenária comandada pela nova gestão desse fórum. Em boa parte do encontro, os assuntos colocados em pauta por moradores da Leopoldina e entorno não diziam respeito ao tema específico da segurança. “A comunidade, de maneira positiva, traz para o Conseg outras demandas, expressando sua preocupação com a rápida mudança do perfil da região, o que acarreta claros problemas estruturais e sociais”, afirma o presidente do Conseg Leopoldina, Ulisses Crepaldi.
Nesta reunião do dia 21 de setembro, que contou com a participação de representantes da Polícia Militar, Polícia Civil e Subprefeitura, mais uma vez notou-se a ausência da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Esta última, por exemplo, poderia ter filtrado, na ocasião, pedidos como a reestruturação dos semáforos na Avenida Imperatriz Leopoldina, algo diretamente ligado ao tema segurança.
Já a Subprefeitura da Lapa pôde ouvir várias reclamações, algumas pertinentes à sua atuação e outras que fogem à sua alçada. O chefe de Gabinete, Roberto Nappo, representando o subprefeito Paulo Magalhães Bressan, levou para a rua Guaicurus 1000 (sede da Subprefeitura), uma série de pedidos como a reposição de tampas de bueiros (responsabilidade da Sabesp), fiscalização do barulho em casas noturnas (algo feito pelo Psiu), melhorias no sistema de iluminação (Secretaria de Serviços e Obras) e reparos no calçamento (responsabilidade da Subprefeitura). “Encaminharemos aquilo que foge à nossa área de atuação aos órgãos responsáveis, com os quais mantemos um contato direto”, garantiu Nappo.

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