Excesso de velocidade preocupa moradores

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Lili Bornsztein atendeu moradores da Rua Duarte da Cosa

Moradores da Rua Duarte da Costa estão reclamando do excesso de velocidade dos veículos que trafegam na rua e também de alguns caminhões que desrespeitam a sinalização e passam pelo local. Após várias queixas e a entrega de um abaixo-assinado, representantes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estiveram no local, no último dia 2, para discutir com o grupo soluções para o problema.
De acordo com o organizador do movimento, Antonio Carlos Filleti, as reclamações começaram a ser feitas em março. “Vi que, fazendo as reclamações sozinho, não teria resultado, por isso resolvi mobilizar os outros moradores e fazer o abaixo-assinado”, observa. As reclamações foram feitas também durante as reuniões do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) na Subprefeitura da Lapa e na Polícia Militar.
Os moradores pedem a instalação de lombadas físicas ou eletrônicas ou a transformação de rua em mão-única. “Aqui é um problema entrar e sair de casa. Já presenciamos alguns acidentes e não queremos ver outros, inclusive envolvendo nossa família”, afirma Filleti. Para os moradores, a Rua Duarte da Costa virou rota de fuga para aqueles que precisam seguir sentido bairro-centro, pois a outra opção, a Rua Tomé de Souza, é mão-única.
De acordo com a arquiteta da CET, Lili Bornsztein, responsável pela área, o objetivo da reunião foi ouvir as reivindicações dos moradores e propor algumas alternativas para minimizar o problema. “A implantação de lombadas, eletrônicas ou físicas, é inviável e está descartada, mas fizemos um estudo e temos algumas propostas, como a implantação de sinalização e tachões longitudinais, que fariam com que os motoristas reduzissem a velocidade. A transformação da rua em mão-única aumentaria a velocidade dos veículos, além disso precisamos de uma pesquisa na área para saber a posição dos moradores”, afirma.
Outra possibilidade levantada foi a implantação do radar móvel, mas esta implantação depende de outros fatores como licitação e é um processo mais demorado. Os moradores aceitaram a implantação da sinalização, mas questionaram os tachões longitudinais.

Vila Ipojuca

Os moradores da Vila Ipojuca também reivindicaram mudanças junto à CET. Eles pediram à Lili permissão de estacionamento em frente à farmácia, localizada na Rua Tonelero. Os membros da Sociedade Amigos da Vila Ipojuca (Savi) querem ainda melhoria na sinalização proibindo estacionar na esquina das ruas Húngara com a Praça Cívica, por exemplo. Segundo o presidente da Savi, Leonildo Siragna, muitos motoristas retiram as placas proibindo o estacionamento para colocar o carro e fechando a Rua Tonelero, muito estreita pelo intenso trânsito de veículos.
Outra reivindicação da Savi é arrancar as ilhas na Croata, aumentando uma faixa e permitindo que os carros estacionem no supermercado. A arquiteta da CET garantiu que estudará os casos da Rua Duarte da Costa e na região da Vila Ipojuca. Ela disse que qualquer mudança precisa passar por um estudo técnico rigoroso para que todos fiquem satisfeitos, pedestres, motoristas e moradores.

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