Moradores sob Viaduto Antártica representam risco

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JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER

Os motoristas e os pedestres que percorrem a região em volta do Viaduto Antártica, localizado no cruzamento das Avenidas Francisco Matarazzo e Antártica, reclamam dos moradores que constantemente acendem fogueira. Os excluídos também afugentam as pessoas que andam pelas imediações do viaduto.
O número de pessoas varia com o tempo, mas, em média, oito pessoas vivem em condições subumanas, com pessoas dormindo junto com cachorros. A situação tem piorado desde a reabertura do viaduto, ocorrida no final de 2003.
A maioria desses moradores possui carroças, que servem para transportar papelão, latas e outros materiais recicláveis, que são altamente inflamáveis. O fogo poderia agir na estrutura da ponte e levar a uma nova interdição no viaduto. Também há riscos de vida a esses marginalizados.
Desde a implementação da Coordenadoria de Ação Social e Desenvolvimento da Subprefeitura da Lapa, no segundo semestre de 2002, as assistentes sociais estão tentando convencer os excluídos a se transferirem para albergues mantidos diretamente pela Prefeitura de São Paulo ou administradas por associações conveniadas. Por lei, não se pode retirar um mendigo da rua sem o seu consentimento. O trabalho dos assistentes sociais é o cadastramento e a persuasão – o que não tem adiantado.
O novo subprefeito da Lapa, Paulo Magalhães Bressan, reconhece o problema, mas aguarda a nomeação da nova equipe para a Coordenadoria de Ação Social e Desenvolvimento.

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