Problemas viários na leopoldina

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EDUARDO FIORA

Em regiões de em profunda transformação urbana como a Leopoldina e o City Lapa, é natural que a comunidade local exerça seu direito de cidadania, reivindicando a presença do poder público como órgão mediador de conflitos e agente executor de projetos e ações que venham a solucionar os problemas apontados. Cotidianamente não faltam casos que ilustrem essa situação, mas alguns se sobressaem por conter certas particularidades. Um bom exemplo é a Sociedade Amigos de Vila Leopoldina que desde 1956 luta por uma alteração viária no bairro, com sucessivos ofícios sendo protocolados nas diferentes administrações municipais. Mas o que essa persistente comunidade reivindica?
“Uma ligação, da Rua Barão da Passagem, em seu trecho final, com a Rua Mergenthaler”, explica o presidente da Sociedade Amigos de Vila Leopoldina Clodoaldo de Oliveira. Essa ligação, direta ou em forma de curva, serviria, segundo ele, para eliminar um perigoso afunilamento. “No final da Barão da Passagem, a corrente de tráfego afunila na rua Carlos Weber, com os motorista dirigindo sem ter ampla visão do que se passa no local”. Segundo ele, o que em 1956 era preocupante, agora se agravou, dado ao aumento de veículos na região. “O fluxo viário destas ruas está diretamente ligado a importantes corredores como Marginais Pinheiros e Tietê; Rodovia Castello Branco e Avenida Gastão Vidigal, com acesso ao CEAGESP”, explica Oliveira, que continua esperando por uma resposta positiva por parte das autoridades municipais.
A questão viária na Leopoldina também motiva manifestações individuais, como é o caso do morador Antonio Carlos Fileti, que chama a atenção da subprefeitura e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para os problemas no City Lapa e Alto da Lapa. “O miolo do Alto da Lapa sofre com o altíssimo fluxo do trânsito de passagem, desde que a CET desviou o trânsito para o bairro em 1997 (interdição da Ponte dos Remédios) e em 200 (interdição do Viaduto Moffarej), estimulando os motoristas a cruzarem o bairro para chegar ás Zonas Sul e Leste”, avalia Fileti. Segundo ele, alguns dos pontos críticos em termos de tráfego são as ruas dos Aliados, Barão da Passagem, Barão do Amazonas, Saldanha da Gama, Belmonte, Tomé de Souza e Cordilheiras, entre outras. Para Fileti, a CET precisa agir com urgência, voltando a colocar radares ou lombadas na região, de modo a disciplinar o tráfego de veículos, pois, segundo ele, é muito comum o desrespeito às leis do trânsito por parte de vários motoristas, que colocam em risco a própria vida e também a de terceiros.

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