Maria Isabel Coelho
Idosos da região contam com atendimento especializado na Unidade de Referência para Saúde do Idoso (Ursi), localizada dentro do Posto de Atendimento Médico (PAM), da Rua Roma, na Lapa.
O serviço não é novo. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), este projeto de parceria entre Município e Estado, foi firmado no ano de 2003. Na época, foram estabelecidas diretrizes e a administração do Estado cedeu um espaço, para a implantação da unidade. Desde o início, a secretaria ficou responsável pelos recursos humanos e aquisição de mobiliário, equipamentos e também pela manutenção dos insumos.
Atendimento
Segundo o coordenador do Ambulatório de Especialidades Fernando Ramires Cruz, responsável pela unidade, Antonio César Camargo Moreno, o atendimento é diferente das unidades tradicionais. O serviço conta com terapias características para doenças como, por exemplo, acidente vascular cerebral (AVC), mais conhecido como derrame cerebral, que acarreta limitação de movimentos e fala, e também a depressão, comum em pessoas com mais idade. “A depressão do idoso é diferente. Ele tem medo de estar sozinho. Nossa sociedade não acompanha essas pessoas corretamente. Você tem que envolvê-las para que se sintam produtivos”, explicou ele, mostrando um painel fixado na parede de entrada. “A História do bairro da Lapa na Perspectiva dos Moradores foi uma das iniciativas para que os idosos contassem o que viveram no bairro e também para que fotografassem os locais de suas histórias”, disse o coordenador.
Outras atividades, como terapias em grupo, são oferecidas pela equipe composta de médicos geriatras, enfermeiros, nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, auxiliar de enfermagem, terapeuta ocupacional e auxiliar administrativo, servindo como referência para várias unidades.
De acordo com o coordenador, somente no mês de março foram realizados mais de 400 atendimentos. “O idoso exige mais tempo por parte dos profissionais”, esclarece Moreno.
Tratamento
A paciente da unidade, Tereza Batalha D‘Alessandro, 67, vítima de um derrame cerebral(AVC), melhorou com o tratamento. “Eu só andava de cadeira de rodas, agora ando sozinha”, relata a paciente, na sessão com a terapeuta Elaine Cristina Sutto Arcola.
