Secretaria volta atrás sobre area da Sabesp

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Secretaria vai pedir à Sabesp providências em relação aos tanques em area restrita

Depois do afogamento do garoto Vinicius, de 14 anos, dia 30, em um antigo tanque de tratamento de esgoto da Sabesp, na área fechada ao público, anexa ao Parque Leopoldina Orlando Villas Bôas, conselheiros participativos cobram providências quanto à definição do terreno onde funciona o parque e a parte restrita (onde estão os tanques onde aconteceu a tragédia) além da instalação do parque em sua área original: o terreno da antiga usina de compostagem de lixo da Leopoldina. 

A area do parque onde funcionava a sede regional da Sabesp é uma pendência entre governo estadual e Prefeitura. Em 2009, na gestão José Serra, o terreno e estruturas foram cedidos à Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (até a realização dos estudos da contaminação e remediação da área municipal da ex-usina, destinada originalmente para o parque). Desde então, a Companhia e a Prefeitura não entram em acordo quanto ao valor do imóvel.

Após a divulgação da matéria “Tragédia gera polêmica sobre responsável por área”, no Jornal da Gente (629) da semana passada, em que a Sabesp afirma que possui documento sobre a Permissão de Uso à Prefeitura, a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA) voltou atrás e assumiu a responsabilidade pela área. 

Em nota, a SVMA informa que vai solicitar à Sabesp providências em relação aos tanques que estão na área próxima ao Parque Orlando Villas Bôas, de modo a preservar a segurança dos frequentadores do local. A secretaria esclarece ainda que “a área onde estão localizados os tanques está sob responsabilidade da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, de acordo com o termo de permissão de uso assinado entre a secretaria e a Sabesp.

Também está previsto o aumento do número de vigilantes no parque e o apoio da Guarda Civil Municipal com aumento da frequência nas rondas. De acordo com a nota, quando os GCMs estão dentro do parque, ficam posicionados em frente aos tanques.Questionada sobre a definição de descontaminação da área municipal da ex-usina de compostagem, o órgão informou que estão sendo feitos estudos para a adequação do local ao uso público, mas sem previsão para a implementação do projeto.

A conselheira participativa da Lapa, Alexandre Swerts, encaminhou um ofício à subprefeita da Lapa, à SVMA e Sabesp, solicitando uma reunião para discutir a questão da área da Sabesp e também o terreno municipal da ex-usina.

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