Moradores discutem|fechamento do parque

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Sandro, Rodrigo Meirelles e Glaucia conversam sobre o parque

Glaucia Prata, do Movimento Popular de Vila Leopoldina, e o morador e usuário do parque Sandro Merida Domigues se reuniram com o promotor de Justiça do Ministério Público do Meio Ambiente, Rodrigo Meirelles, na tarde de quarta-feira, 25, para falar da preocupação com o fechamento e o futuro do parque. O promotor explicou que a ação que resultou no fechamento do parque (dia 9) é de 2012 (promotor Lutti). “Na verdade o juiz decidiu fechar pela falta de informações da Sabesp sobre a descontaminação da area (anexa ao parque). É uma atitude preventiva para que se preserve a saúde dos frequentadores do local”, reafirmou Meirelles o que já tinha declarado em matéria da edição passada do Jornal da Gente. 

Glaucia lembrou que mesmo com o fechamento, cerca de 400 pessoas trabalham na area pertencente a Sabesp (entre funcionários da unidade da Sabesp, GCM e administração e segurança do parque). A representante do Movimento Popular lembrou que onde funciona o parque era a area de lazer de funcionários da Sabesp, que já era separada da parte contaminada dos depósitos químicos e de tratamento de esgoto. “Em 2010, na tentativa de implantação do parque, pessoas que tiveram contato com o solo passaram mal. Por isso o promotor anterior (Dr. Lutti) pediu o fechamento”, afirmou Meirelles. O promotor esclareceu que é permitida a permanencia das pessoas (da Sabesp, GCM e administração do parque) desde que não tenham contato com o solo. “Se espera que a Sabesp já tenha iniciado o processo de remediação, mas ainda não é possível dizer quanto tempo o parque ficará fechado”.

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) informa que após parecer técnico da CETESB, em 6/3/2015, foi constatado a existência de contaminação em uma área ao lado do Parque Orlando Villas Bôas. Em cumprimento da Ação Civil Pública, requerida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP), o parque foi fechado em 9 de março, por medida de segurança, para não oferecer riscos aos frequentadores. Vale ressaltar que o terreno é de propriedade da Sabesp e a SVMA possui um Termo de Permissão de Uso (TPU) com validade até o dia 28 de agosto de 2015, da área onde está implantado o Parque. A SVMA entrará com recurso junto ao Ministério Público (MP) solicitando a reabertura do parque. 

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