Clube funcionrá no estilo CEU

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EDUARDO FIORA

A idéia de dar aos alunos da escola pública a possibilidade de permanecer em tempo integral na escola onde foi matriculado não é nova. Discursos e projetos políticos, bem sucedidos ou não, existem desde os anos 80, quando o então governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, inaugurava o primeiro CIEP (Centro Integrado de Educação Pública), pai de todos os CEU´s (Centros de Educação Unificados) paulistanos idealizados pela ex-prefeita Marta Suplicy.
O atual programa “São Paulo é uma Escola”, uma das vitrines de realizações da atual gestão municipal, segue na mesma linha. Se a criança ou adolescente está matriculado no período matutino, ela permanecerá sob a tutela da prefeitura também à tarde, participando de atividades dentro da própria unidade escolar ou em clubes como Pelezão. “Crianças na escola em dois períodos significa diminuir a possibilidade de vê-las pelas ruas, expondo-se à situações de risco”, afirma a coordenadora de Educação de Pirituba, Roseli Arrojo
Sob sua responsabilidade estão 167 escolas e creches da rede pública administradas diretamente, além de 100 estabelecimentos conveniados. “Nas unidades da administração direta existem mais de 100 mil alunos matriculados, que estarão inseridos no São Paulo é uma Escola”, explica Arrojo.
Nesse contexto, o Pelezão servirá de ponto de referência para atividades recreativas, lúdicas e esportivas. “Existem pelo menos cinco unidades escolares que poderão utilizar o clube. Porém, isso não significa que a Secretaria de Educação irá monopolizar o local”, afirma a coordenadora. “As comunidades que costumam freqüentar o Pelezão não serão preteridas. Elas terão, isso sim, a oportunidade de ter em mãos um equipamento que estará, em breve, totalmente recuperado e revigorado. Com isso, esperamos atrair novos usuários da Lapa e Leopoldina, revertendo o quadro de subutilização desse importante clube municipal”

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