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O que foi anunciado pelo JG, semanas atrás, como uma “reforma planejada”, ganha contorno de obra polêmica, com parte dos comerciantes da Doze de Outubro reclamando da execução dos serviços do novo calçamento do centro comercial Lapa.
A insatisfação do comércio é dupla. Há quem critique ao período escolhido para a reforma (festas de final de ano), e existem aqueles que embora aceitem o início das obras, com paralização a partir de 15 de dezembro até o início de janeiro, não se conformam com o ritmo lento das obras. “Quebraram um lado da calçada e sem terminar esse trecho já abriram uma outra frente no quarteirão seguinte. Isso atrapalha o público e prejudica os comerciantes”, reclama a gerente de uma loja. “Sei que deveríamos agradecer pelo fato de termos recebido calçadas novas, quando a responsabilidade por esse tipo de equipamento é nossa. Por que não esperaram janeiro para começar esse serviço?”, indaga o dono de um estabelecimento.
Questionada a respeito da obra, a Subrefeitura da Lapa emitiu nota dizendo que a logística de execução obedece a critérios de operacionalidade da CET. “Em tempo informamos que o desenvolvimento das obras envolve a sincronização de serviços com Sabesp/Comgás/ Telefonica/Eletropaulo, para evitarmos quebras posteriores e remendos no acabamento em concreto”, acrescenta o comunicado.
