População cobra providência

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Comércio da Hamburguesa cobra do governo mais segurança

O quadro é preocupante e não há
Infocrin (a base de estatísticas da Secretaria de Segurança Pública)
que possa se contrapor à dura realidade dos fatos: o crime avança na
Vila Hamburguesa, e o JG, há pelo menos dois anos e meio, denuncia essa
tendência.
Na madrugada da quarta-feira, 5, bandidos invadira estabelecimentos
comerciais na Rua Carlos Weber. Quebrando o vidro de uma loja
(lanchonete) alcançaram o interior de uma outra. Destruindo a vidraça
limparam a vitrine de loja. Da lanchonete os bandidos levaram uma TV de
plasma. Tudo isso muito próximo da sede da 2ª Segunda Companhia da
Polícia Militar (pertencente ao 4º Batalhão), o que demonstra a ousadia
dos criminosos.
Dias atrás, um posto de gasolina do bairro foi assaltado em plena luz
do dia. “É a quarta vez somente este ano. E sempre um rapaz numa moto”,
afirma um dos funcionários.
Uma outra lanchonete num dos pontos mais movimentados do bairro também
foi assaltada recentemente. Pior sorte teve o dono de um restaurante,
vítima da ação de bandidos por quatro vezes num curtíssimo espaço de
tempo. “Primeiro foram as lojas de moda (2007-2008) que sofrerem com a
falta de segurança pública. Depois postos de gasolina e farmácias. Em
seguida os bancos. Agora atacam restaurantes e outras lojas. Cadê o
Conseg (Conselho Comunitário de Segurança)? Ele existe ou só serve para
ouvir reclamações sobre buraco de rua?”, questiona uma mulher, moradora
da Hamburguesa há mais de 40 anos. “É preciso cobrar da polícia maior
segurança ou será que vamos esperar acontecer uma tragédia para que o
Conseg se mexa? Também não entendo como é que os comerciantes do bairro
ainda não se uniram para pressionar as autoridades ou mesmo para adotar
medidas que tragam maior segurança “, acrescenta ela, que prefere não
se identificar, esperando apenas que a população do bairro reaja frente
ao avanço da criminalidade.     
Diante a um situação que a cada dia parece se tornar ainda mais
crítica, Luciane Zíngaro, presidente do Conseg Leopoldina (órgão da
sociedade civil onde Polícia Militar e Polícia Civil têm assento),
decidiu convocar uma reunião plenária de emergência para discutir a
onda de assalto no comércio da região. O encontro será no Colégio Santo
Ivo (Rua Passo da Pátria,1701), quinta-feira, 13h, às 20h.

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