Grupo de dança japonês no Sesi

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Depois de passar por vários lugares do mundo como Mongólia, Filipinas, Armênia e Sri Lanka, o grupo japonês Manjushaka lotou o ginásio do Sesi Leopoldina em duas únicas apresentações da turnê comemorativa ao centenário da imigração japonesa no Brasil, com a “Dança dos Deuses”, na quarta-feira, 14.
A líder e fundadora do Manjushaka, Mama Rosa, conta que o grupo surgiu, em 1955, após um encontro com Madre Teresa de Calcutá, na Índia. “Depois de terminar as orações, a Madre me disse que eu não precisaria ir até a Índia e que poderia fazer um trabalho na minha terra, no Japão. Foi quando decidi começar o trabalho voluntário e assim surgiu o grupo de teatro e dança”, conta a artista.
O Manjushaka já mostrou a arte oriental em diversas situações, como na apresentação para as vítimas do desastre nuclear em Chernobil, levando sempre uma mensagem de amor e paz para os povos como sugeriu a Madre. “Existem fronteiras entre os países, mas para o amor, não há”, diz ela.
Com figurinos criados por Mama Rosa e confeccionados pelos próprios artistas, os 26 integrantes do grupo se revezaram nas danças japonesas e orientais.
A maquiagem típica e roupas com cores fortes além de espadas e leques fizeram parte das coreografias que misturavam gestos leves e movimentos de luta.
A apresentação teve ainda um toque teatral e de humor.
Apesar de não falar o idioma português, Mama Rosa e o grupo Manjushaka conseguiram se comunicar com a platéia de crianças (à tarde) e de adultos da colônia japonesa (à noite), que prestigiaram o espetáculo da “Dança dos Deuses”.

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