Campanha ambiental

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Ao palestrar, na segunda-feira, 25, como convidado na série de encontros À Mesa com Empresários, Luiz Gonzaga, presidente da Loga Ambiental, concessionária que recolhe resíduos sólidos em nossas residências e em empresas, traçou um panorama repleto de informações, muitas delas inquietantes e motivo de preocupação.
Uma das questões levantadas pelo empresário diz respeito diretamente a cada um de nós quando nos deparamos, cotidianamente, com o descarte de material orgânico ou inorgânico. Gonzaga, com um simples exemplo, nos dá a dimensão de como é fundamental descartarmos corretamente resíduos domiciliares. Cacos de vidros, colocados diretamente em sacos plásticos podem ferir, às vezes gravemente, o coletor que periodicamente passa na porta de nossas casas recolhendo aquilo que descartamos. O correto é proteger os cacos, embrulhando-os em papelão ou mesmo em jornal velho.
Quem já teve a oportunidade de estar presente em outras palestras proferidas por Luiz Gonzaga ouviu o empresário apontar diversas atitudes equivocadas no descarte de materiais recicláveis. Entre elas, algumas merecem destaques como descartar embalagem de leite tipo B sem se preocupar em separar o material plástico daquele em papel e jogar fora uma lata de molho de tomate sem antes passar uma água na mesma, para eliminar o resíduo líquido.
O presidente da Loga ao apontar falhas desse tipo, deixa claro que é preciso, com urgência, avançarmos (sociedade civil e poder público) no campo da educação ambiental, de modo a estimular, sobretudo as novas gerações, o correto descarte de alimentos, dejetos e materiais de todos os tipos.
Levando-se em conta que educação é a palavra-chave quando se debate esse tema, devemos lembrar que campanhas de conscientização podem e devem ser levadas adiante não apenas no âmbito escolar. A difusão do politicamente correto na questão do lixo urbano precisa contar com o apoio de outros setores da sociedade civil: nós, da imprensa; as associações amigos de bairro; entidades corporativas; ONGs, entre outros.
É preciso que somemos esforços para viabilizar um grande mutirão educativo. Quem tem mais de 40 anos de certo se lembra do Sujismundo, personagem criado para a Campanha da Limpeza promovida pelo governo federal entre 1971 e 1972, cujo slogam era “Povo desenvolvido é povo limpo”. A difusão em massa da campanha tornou o personagem bastante popular com uma consequência imediata: a ampla compreensão da mensagem educativa.
Como na região da Sub Lapa existem muitas agências de Publicidade e Propaganda, por que não pensarmos em parcerias que viabilizem uma campanha regional de conscientização no tocante à correta destinação dos resíduos?

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