Nossa convivência

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Conviver é suportar e perdoar todos os dias, a cada hora.
A sustentabilidade da família e a convivência no mesmo lar têm por base a capacidade de cada membro da casa desenvolver a sua suportabilidade, recíproca de cada um e para com todos.
Quanto maior o amor, maior a capacidade de suportação.
Ninguém é perfeito.
Na verdade, o jugo da carne é pesado e, consequentemente, sujeito a muitas falhas.
O nosso planeta, maravilhoso e azul, como nós próprios, não é perfeito e sofre turbações terríveis, mas este é o planeta que merecemos, tudo nele é proporcional ao jugo da humanidade; com referência à nossa Terra, ela é o único lar, o único lugar que temos para ficar.
A Terra é uma prisão cósmica, nós somos prisioneiros com penas a cumprir: penas de todos os tipos, sempre justas quanto ao castigo a sofrer: a imensa multidão de seres humanos não tem outro jeito senão aceitar o jugo de sua encarnação e conviver com os seus semelhantes e abençoar a Terra, que, apesar de suas próprias dores, ainda nos suporta e suporta as dores que nós próprios lhe impomos, com o mau uso das vantagens que a Terra nos proporciona. Prisão, sim, mas privilegiada.
Apesar de tudo, somos passíveis de melhoramentos, como a própria Terra o é.
Em suma, somos transitórios e essa transitoriedade é a oportunidade que temos de conviver com nossos pais, nossos irmãos, nossos filhos e parentes, nossos amigos e com toda essa imensidão de seres humanos, tão maravilhosos e imperfeitos como nós próprios.
Filhinhos, suportem-se e façam da suportabilidade um patamar para enfrentar os degraus de ascendência ao patamar superior. (CX4)

 

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