Internação Compulsória

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Quando ouvimos a decisão do governador de São Paulo em realizar a Internação Compulsória no Estado, a primeira pergunta que fizemos foi: aonde essas pessoas (crianças, adolescentes, jovens e adultos ) serão internadas? Não ouvimos e nem lemos quais as parcerias feitas com a Secretária de Saúde, que proporcionará tal apoio. Mesmo porque quando solicitamos internação aos usuários da Assistência Social, que pedem ajuda e voluntariamente querem ser internados, não conseguimos vagas, pois não existem serviços nessa cidade que possam atendê-los, nem  parceria entre Saúde e Assistência Social.Nossa preocupação se dá devido ao que aconteceu anteriormente com a chamada “cracolândia”, onde as pessoas de lá foram parar nos serviços de acolhida para adultos (albergue) ou para os serviços de acolhimento institucional para crianças e adolescentes (abrigos), transformando totalmente a características dessas unidades, fazendo com que algumas organizações sociais deixassem de realizar o atendimento. Nosso ponto de vista é que essas pessoas devem ser atendidas pela Saúde e, enquanto isso, a Assistência Social poderá acompanhar, localizando as famílias para possíveis retornos. O que não dá para acontecer é responsabilizar apenas a Assistência Social em acolher sem o respaldo das demais políticas para essa população.

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