Nabil esclarece voto

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O vereador Nabil Bonduki (PT) foi um dos 49 parlamentares que votou favorável ao substitutivo do Projeto de Lei (5050/12) da Operação Urbana Consorciada Água Branca encaminhado pelo Executivo à Câmara e aprovado dia 8, com apenas dois votos contra (Gilberto Natalini e Toninho Vespoli). Ele disse que foi favorável porque o texto recebeu doze emendas dos vereadores e quase chegou a proposta original da Comissão de Política Urbana que recebeu manifestações nas audiências públicas. Nabil esclareceu que ao contrário da legenda de foto (Nabil Bonduki defende proposta do governo que altera o texto debatido em audiência) da matéria “Vereadores aprovam nova lei da Operação Urbana”, publicada na edição passada do Jornal da Gente, sobre a aprovação do PL, não defendeu o projeto. “Para a gente aprovar muitos pontos positivos, tivemos que ceder em outros pontos”, esclareceu Nabil Bonduki.  “Não é que eu apoiei todas as propostas (do Executivo). Doze emendas que reconstituíam o texto da Comissão de Política Urbana (da Câmara Municipal), nós negociamos para poder ser aprovada. Duas do PSDB (da criação das alças da Ponte Julio Mesquita e a extensão da Av. Pompéia) e outras apresentadas por mim ou pela liderança de governo que mudavam o texto que foi publicado, como por exemplo a que mudava a cota máxima de terreno, que originalmente estava em 30m  foi a 40m e voltou a 30m. Entre as emendas que levou o vereador a votar favorável, estava a da habitação popular que passou de 20% da proposta do governo para 22% dos recursos da operação para construção de moradias.  Apesar das discussões, o gabarito (dos prédios) ficou 80 metros no miolos. “No projeto original era altura indeterminada nos eixos e 42 metros nos miolos. Apresentei emenda que mudaria de 80 para 60 m, mas não teve aprovação”. “Voltei favorável porque o que foi aprovado é muito melhor do que se tem hoje, que não tem limite de altura, de subsolo e vagas de garagem”.

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