Diálise gera polêmica no Sorocabana

0
974

Foto:

Hemodiálise atende 180 pacientes no sétimo andar

No sétimo andar do Hospital Sorocabana, fechado desde o início de setembro por conta de grave crise financeira e administrativa, o nefrologista João Damásio não interrompeu o convênio que mantém com o Ministério da Saúde para prestação de serviços de hemodiálise, valendo-se da estrutura do hospital da Rua Faustolo.
Segundo informa a diretoria do Sorocabana, Damásio deveria repassar 20% sobre o montante mensal recebido do governo (via Prefeitura). “Desde novembro do ano passado nada foi repassado”, afirma o presidente do Sorocabana, José Carlos Simeão. De acordo com ele, a clínica de Damásio recebe cerca de R$ 350 mil por mês para realizar procedimentos de hemodiálise, implicando num repasse para o hospital de R$ 70 mil reais (R$ 840 mil no espaço de doze meses).
Procurado pela reportagem do Jornal da Gente, João Damásio rebate as informações. De acordo com o nefrologista, sua clínica mantinha até outubro do ano passado um acordo com Sorocabana que estipulava as seguintes condições: do total repassado pela Prefeitura ao hospital, 25% ficavam com o serviço de nefrologia. Mas a partir de outubro de 2009, o sistema mudou, pois a clínica e não o Sorocabana é que passou a recebeu o montante liberado mensalmente. O médico garante que antes dessa modificação, o hospital tinha uma dívida com a sua clínica por conta de repasses não efetivados. Por fim, o nefrologista diz que ofereceu ao Sorocabana, pelo uso da área do hospital para prestação de serviços de hemodiálese, o pagamento de um aluguel com valores de mercado, o que não foi aceito por Simião.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA