Os desafios de Haddad

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Ainda é cedo, dizem fontes do PT, para que se fale no nome do futuro subprefeito da Lapa na gestão Fernando Haddad, que tomará posse em 1º de janeiro de 2013. Porém, nunca é demais relembrar as principais demandas comunitárias que serão apresentadas ao novo subprefeito, que, segundo discurso de campanha do próprio Haddad será alguém que conheça a região e com perfil de gestor, pois terá de lidar com uma subprefeitura bem mais robustecida, como na época da prefeita Marta Suplicy (descentralização administrativa), envolvendo questões que irão muito além da simples zeladoria urbana.  Na área da Saúde, por exemplo, espera-se, de imediato, a continuidade das obras no Hospital Municipal Sorocabana, de modo que ele se torne equipamento de referência, atendendo não apenas a população da Região Oeste, mas também pacientes da Região Metropolitana. Recursos, certamente não faltarão. Em campanha, Haddad prometeu trazer para a cidade verbas do governo federal, que tem todo o interesse de colocar em evidência o nome do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apontado como provável candidato do PT à sucessão do governador tucano Geraldo Alckmin, com apoio da presidente Dilma e de Lula. Desde já, existe a expectativa de que com muito dinheiro vindo dos cofres da União, as demandas por UBS (Unidade Básica de Saúde) na Lapa de Baixo e Jardim Humaitá, além da transferência da UBS da Vila Ipojuca para outro prédio no bairro, sejam atendidas ainda no primeiro semestre . Ao tomarem posse, subprefeito e diretor regional de educação terão que se debruçar na busca de áreas para a construção de novas creches, lembrando que o déficit de vagas em toda a Sub Lapa é de cerca de 2 mil vagas. Como zerar esse déficit?Na área da infraestrutura, a próxima gestão tem pela frente o desafio, não menos complexo, de encaminhar soluções concretas para problemas crônicos como enchentes na Pompeia, Lapa e Leopoldina e reforma de pontes e viadutos. E como Haddad pretende, ainda no primeiro semestre, encaminhar a questão do novo Plano Diretor, esperamos que a nomeação do futuro subprefeito, deixe de lado os critérios políticos, pois a região da Sub Lapa, com suas três Operações Urbanas, requer um gestor que, além de conhecer o território, tenha experiência em conduzir o diálogo aberto e transparente com a comunidade a partir de reuniões, seminários e, sobretudo, audiências públicas.

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