Dono de açougue registra aumento na venda de carnes

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Paulo Izzo, proprietário de casas de carnes no Mercado Municipal da Lapa

Dono de casas de carnes do Mercado da Lapa, Paulo Izzo registra aumento no movimento após a operação Carne Fraca da Polícia Federal. “O pessoal quer carne fresca. O que eles perguntam é o nome do frigorífico e se não está no meio dos investigados na operação da PF e não é. Aqui não tem problema porque a carne chega com osso e a gente que desossa, é fresca”.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a investigação em 21 frigoríficos é sobre condutas de agentes públicos ligados à fiscalização da parte burocrática das mercadorias, e não sobre a qualidade dos produtos cárneos. O esclarecimento foi feito na quinta-feira, 23, pelo ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) durante entrevista a correspondentes estrangeiros por videoconferência. Maggi destacou que o governo federal está agindo com total transparência desde o momento em que a PF desencadeou a Operação Carne Fraca, no dia 17. Entre os alvos da operação estão os frigoríficos JBS (Friboi), BRF (Sadia/Perdigão) e Seara. Cerca de 30 empresas são investigadas, incluindo fornecedoras dos grandes frigoríficos, que tiveram R$ 1 bilhão bloqueados pela Justiça Federal do Paraná.

Imposto pode reduzir consumo

O empresário Paulo Izzo acredita que o preço da carne deve cair por causa da operação, mas depois subir . “O que preocupa é que o governo do Estado quer colocar cerca de 11% de ICMS na carne a partir de abril. O aumento vai prejudicar o setor e tirar a carne do prato da população”, diz o diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas do Estado de São Paulo e dono de casas de carne no Mercado da Lapa.

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